terça-feira, 6 de julho de 2010

voce...

Você sugou o meu sexo e me deixou sem nexo. Me fez de gato, mas não de sapato. Você me teve por inteira e de todas as maneiras. Fez o que quis de mim, como se eu fosse assim, sua por toda uma eternidade.
Parou com os joguinhos e com as fantasias inventadas, me jogou de quatro e me penetrou com vontade, me penetrou como um animal, sem dó e nem pena. Esqueceu a minha pele delicada e que eu sou frágil, me tratou como um objeto e jogou para lá e para cá. Usou e abusou.
Veio com um sorriso safado de canto de boca e me mordeu os seios, marcou-os como se eu fosse gado e eles fossem só seus e eu apenas sua. Me bateu, me invadiu, me lambuzou com o seu néctar e me deixou molhada de suor, o seu e o meu.
Saciou o meu desejo como um homem e não como um garotinho afobado que não sabe onde por a mão. Pegou de jeito e deixou as marcas dos seus dedos, pegou para machucar pois eu não queria carinho.
Mostrou a sua força e me comeu não só com os olhos, mas com todos os seus orgãos e membros, me comeu com apetite de um leão que devora a sua presa, rasgando me a carne e furando a pele. Eu fui sua vadia, sua escrava, sua serva, sua mulher e você foi o meu homem, o meu macho.
Não se fez de rogado e nem de santo, usou seus instintos mais bestiais para que eu soubesse a fera que existia em você, a fera que acabou comigo de uma vez por todas.
Não sai ilesa e nem inteira, sai quebrada, massacrada e humilhada por você. Eu lhe implorei e você veio, me mostrou que eu não me enganei quando te escolhi para ser aquele que me mostrou o que é ser mulher de verdade.
Abriu minhas pernas, tocou as minhas coxas, usou o teu sexo e me matou de prazer. Mais do que isso, você fez o que deveria e o que eu queria que você fizesse.
Você me matou de prazer e me mostrou do que um homem de verdade é capaz!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dois Beijos!!


Eu estava muito triste, mas muito ansiosa também, chegou o dia da nossa despedida.
Nossa relação foi coisa de pele, tipo um curto circuito, ele tinha aquela pegada boa e eu estava muito carente de toque, foram poucos encontros, mas muito quentes, agora ele estava curtindo uma nova relação e eu não poderia desfrutar mais daquele homem.
Tínhamos combinado que neste nosso ultimo encontro, seria algo especial, ele me daria de presente uma de minhas fantasias mais loucas. Havia toda uma estratégia a ser seguida, se alguma coisa desse errado eu poderia me dar muito mal.
Bom, me vesti com um lingerie branco lindo, com direito a cinta liga e tudo, fiz uma maquiagem mais carregada escovei bem os cabelos, calcei uma bota que vinha ate os joelhos com um salto enorme, e me cobri com um sobretudo, apenas isto, agora eu era uma profissional do sexo.
O plano era eu deixar o carro no estacionamento e ir para a praça Afonso Pena, me misturar com as garotas de programa. Na hora marcada desci do carro, ajeitei o visual abri os botões do casaco deixando meu corpo a mostra, atravessei a praça toda, estava segura me sentia muito bem nesta aventura, apesar da adrenalina muito forte, poderia sofrer o assedio de um homem qualquer ou ser agredida por uma das mulheres que trabalham lá, mas logo veio o alivio, quando cheguei do outro lado avistei meu “cliente” se aproximando, cheguei perto do carro, fiz minha proposta, ele sério já dentro do clima me ofereceu uma nota de cinqüenta reais, não barganhei, peguei o dinheiro e entrei no carro dele.
Silencio durante todo o trajeto, ele desta vez, não me deu opção, escolheu sozinho o motel o quarto e diferente das outras vezes, agora meu cliente me tratava exatamente como uma prostituta, eu estava ali apenas para satisfaze-lo.
Dentro do quarto foi logo se despindo, se serviu de uma cerveja e só então mandou que eu me aproximasse, disse des-ca-ra-da-men-te tudo o que queria e por onde eu deveria começar. Então tirei o casaco tomei o copo de sua mão, dei um bom gole e de lingerie e botas ainda me sentei em seu colo de frente e o beijei, beijei muito, ali terminava o teatro e começava uma viajem da minha boca por todo o seu corpo, muito bom de manobra ele me conduzia e eu me deixava levar a seu bem prazer, me pegava e sustentava meu peso com tanta facilidade, me trocava de lugar como se não houvesse gravidade sobre aquela cama, eu tremia o corpo todo, ele louco suava, eu mordiscava as vezes e ele gemia de tanto prazer, dois loucos vivendo aqueles momentos intensamente, ate que não agüentei mais e me entreguei, me vendo plenamente satisfeita ele também se deixou invadir pela maravilhosa hora do êxtase total.
Minha fantasia foi realizada e naquela noite me senti realmente como se fosse uma mulher de vida fácil, agora, ali, vendo aquele homem adormecido em meus braços, me lembrava de alguns momentos vividos com ele, forte e ao mesmo tempo sempre muito gentil, atencioso, lindo, sorri sozinha! Subi em suas costas lhe dediquei uma prometida massagem. usei aqueles nossos últimos instantes para me despedir de cada centímetro do seu corpo de seus beijos e de seu cheiro.

Dois Beijos!!

Dea Bernardes