sábado, 30 de abril de 2011

Sexta- Feira

Happy hour com os amigos, ele com os dele e eu com os meus, não é regra, pelo contrario, as vezes ele me acompanha no meu, noutros dias eu nem to afim de sair, mas quando os dois estão na rua nosso relógio biológico desperta ao mesmo tempo, nos ligamos e marcamos nosso encontro em casa.
Hoje cheguei meio alta, em seguida chega ele e me encontra no chuveiro, parou na porta a fim de me olhar um pouco, faço um dengo, choramingo sua ajuda e ele num segundo se despi e vem me encontrar debaixo d´água.
Ele me ensaboa, alisando meu corpo bem devagarzinho, me enconcha, e sem rodeios coloca seu dedo em mim, morde minhas orelhas, minhas costas, força seu sexo contra mim, fazendo com que eu sinta o quanto lateja. Domina a situação, me encurrala na parede e puxa a minha cintura deixando minha bunda empinada, roça por ali, brinca de entrar e sair sem pressa nenhuma, eu enlouqueço, me entrego e gozo como louca. Depois do banho meu amor me coloca na cama, me ajeita, beija minha boca e me deixa dormir

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Quinta-Feira


Hoje pra maioria dos casais é dia de sexo, pra nós não é diferente, é também um dia em que o jantar é mais gostoso, uma massa... um vinho, estava tudo ótimo, ainda com as taças nas mãos fomos pro sofá, aguardando a hora de nos deitar, depois de um papinho leve, resolvemos ir deitar, pelo caminho enquanto verificamos se tudo estava fechado e desligando os aparelhos, ele já vem me dando carinho, caminhando logo atrás de mim, vai beijando onde sua boca consegue alcançar, um lindo.
Preparo nosso ninho, apago as luzes deixando uma penumbra que vem da tv , busco seu olhar e percebendo que ele me aguarda, vou me despindo demoradamente ele saboreia cada peça de roupa de cai, meu expectador fica ali inerte, eu gosto disto, vou valorizando meu strep, as vezes rebolando meus quadris, as vezes como um bailado, nua agora, me aproximo pelos seus pés, sento em suas coxas me curvo sobre ele, dou um beijo quente, seguro suas mãos na ligeira pretensão de imobiliza-lo, ele se finge fisgado e me deixa agir, vou lhe beijando, e lambendo o corpo, parando num carinho especial no seu peito que adoro, em seu abdômen minhas manobras fazem com que contraia os músculos, escuto um gemido, chego em seu membro pulsante, um beijo, mais um, e outros beijinhos são espalhados por toda sua extensão, ele é todo meu agora, rendeu-se verdadeiramente, um delicioso carinho com minha boca até que ele pede pra me penetrar, aceito na hora, sento-me nele e como uma campeã amazona, cavalgo em meu homem com muita vontade, até que chega o momento do gozo, forte, violento, inebriante, louco, caio sobre seu peito e sem permitir que ele saia de mim, adormecemos. Boa noite meu amor.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Quarta-Feira


Dia de clássico, e eu não to falando do jogo na TV, falo sobre a rapidinha durante o intervalo, é que na quarta, independente de quem for jogar assistimos juntos e lá pelos 30 minutos do primeiro tempo, um ou outro já começa o passar de mãos, antevendo que teremos apenas os 15 minutos pro nosso bate bola, nesta quarta não foi diferente, eu deitada no sofá com meus pés em seu colo tentando buscar com eles seu abdômen, me infiltro por debaixo de sua camiseta, consegui me adiantar e acarinhar seu peito, ele compenetrado no jogo, o segurou e massageou um pouco, mesmo sem desviar o olhar, levou um de meus pés até a boca e deu alguns beijinhos. O juiz apita, corremos pra cozinha a fim de beliscar alguma coisa e encher os nossos copos, agora ele vem pro ataque, segura meus braços com apenas uma de suas mãos me deixando deliciosamente sem defesa, com a mão que lhe sobra, a principio, me pega pela nuca puxando meus cabelos, enquanto sua língua invade minha boca, o beijo me excita ele larga meus cabelos e busca meu sexo, como se conferisse a veracidade de meus gemidos, seus dedos hábeis o deixam na marca do pênalti, agora é só bater, arranca minha calcinha e senta-me na pia, molha seus dedos em sua própria saliva e me lubrifica ainda mais. Finalmente me olha nos olhos como se me dissesse. “Você estava querendo... agora toma” e penetra de uma só vez, grito e o prendo com as pernas querendo que ele nunca mais saia de mim, com movimentos muito fortes me entrego aquele prazer, ouço seu urro, e nosso jogo termina empatado.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Terça-Feira


Meu lindo chegou em casa hoje estressado, por conta de problemas em seu trabalho, deixei tudo de lado pra lhe dar atenção. Peguei toalhas limpas, um sabonete liquido especial, aromatizei o banheiro e deixei acesa apenas a luz do espelho da pia proporcionando um ambiente agradável. Já de roupão fui busca-lo pela mão, a principio relutou, estava mesmo chateado, mas o convenci de que era só para relaxar já fazendo uma pequena massagem em seus ombros. O despi com muito carinho e a cada peça de roupas que tirava, passava minhas mãos em sua pele, o coloquei sob o chuveiro quente, com suas mãos espalmadas na parede fazendo com que o jato forte caísse em sua cabeça. Apanhei o sabonete e com uma bucha macia passei a esfregar-lhe muito gentilmente, cada pedacinho do seu corpo foi lembrado, lavei seus cabelos com outra maravilhosa massagem e percebendo que ele já estava completamente relaxado fui maliciosa ao enconcha-lo envolvida em sua cintura até alcançar seu sexo, com carinho e firmeza, fazia movimentos de vai e vem, me roçava em sua bunda linda e por várias vezes lhe dei mordidas nas costas sem deixar que ele se virasse para mim, fui deixando com que ficasse excitado, tenho certeza que nesta hora havia esquecido dos seus problemas. Ficou assim por muito tempo, mas graças a sua força deliciosa se pós de frente a mim, explorando meu corpo com suas mãos grandes.
Beijei sua boca com muito desejo, desci por seu peito e chupei com força seu mamilo, fui escorrendo como a água por seu corpo até ficar de joelhos em sua frente, brinquei com minha língua em seu membro que a esta altura já pulsava de prazer, ele se agarrou em meus cabelos indicando sua preferência eu obedecí, generosamente o abocanhei enquanto com uma das mãos procurava também me saciar penetrando meus dedos com vontade, alguns minutos assim nos fazeram gozar quase que simultâneamente.
Saímos dali leves e prontos para enfrentarmos o resto da semana que nos esperava.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Segunda Feira


Depois de um dia de trabalho, chegamos em casa e compartilhamos os afazeres domésticos, para mais tarde podermos juntos nos deitar e ver um pouco de TV, hoje tomei banho primeiro, e já estava deitada de bruços quando ele vem todo molhado, esfregando-se sobre mim, me fazendo sentir seu peso e seu sexo rígido, beija várias vezes docemente a minha nuca, e sussurrava indecências em meus ouvidos. Respondo me empinando e rebolando contra seu peso, ele gosta e percorre com suas mãos meus ombros, braços, até segurar firme em minha cintura, me puxa com força num tranco delicioso. Relaxa um pouco e faz em minhas costas um rastro com sua saliva, alternando entre lambidas, beijos e sopros, ate chegar a minha bunda, fazendo nela desenhos com a língua, percorre seu meio chegando ate meu sexo, me coloco em arco para facilitar aquela deliciosa penetração, facilmente meu gozo vem, lhe ofereço meus carinhos agora até o ponto de sua rendição, seu gemido de prazer é meu presente, me aninho em seus braços a adormecemos

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A língua lambe


A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.
E lambe, lambilonga, lambilenta,
a licorina gruta cabeluda,
e, quanto mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gritos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos

domingo, 17 de abril de 2011

O Peso da Farda - Segunda Parte

“Senhor! Estou deixando a cidade amanhã, gostaria de me despedir, por favor, me telefone”.

Passei o bilhete por debaixo da porta com meu número. As férias haviam terminado, voltaria para minha vida, meu trabalho, dificilmente nos veríamos novamente. Duas horas mais tarde recebi um torpedo, era dele... E dizia: “As 22:00 hs, esteja pronta e de vestido curto.” Fiquei doida, o que seria aquilo? Outra brincadeira... O que faria comigo? Não tinha idéia, mas já estava adorando. Ansiosamente aguardei até o final do dia. Na hora marcada chega outra mensagem: “Vá até a escada de emergência entre os andares 8º e 9º.” Ao chegar ali, percebi que a luz não ascendeu, com antecedência ele havia arrancado a lâmpada. Outra mensagem: “Tire sua calcinha.” Estava excitadissima, me sentia dentro de um filme, obedeci a sua ordem e continuei esperando, a porta corta fogo me impedia de ouvir qualquer ruído. De repente ela se abre e através do pequeno facho de luz vejo seu vulto, de farda camuflada do meu ponto de vista ele parecia ainda maior, e mesmo sem ver seu rosto pude sentir seu cheiro, foi como um choque, não se descreve tal sensação, o coração pula do peito, as pernas tremem o rosto queima e meu sexo pulsa, dando a impressão que todos estes sintomas são notáveis, fico úmida. Atira em mim a luz de uma lanterna, primeiro em meu rosto me cegando, depois vai descendo pelo meu corpo, observando meus detalhes, é quando escuto sua voz: “-Dê uma volta, devagar.” Assim o faço, sem tirar os olhos dele... Ele continua: “-Levante o vestido.” Timidamente seguro pela barra e vou subindo muito lentamente ao mesmo tempo em que minhas mãos alisam minhas coxas, até o ponto de deixar a mostra o que ele certamente queria saber, que estava nua por baixo. Solto novamente e pergunto: “-Senhor! Vai me amarrar e torturar novamente?” Ele responde: “- Não vejo necessidade de pende-la, mesmo porque, sabe que não pode fugir de mim, muito facilmente eu a alcançaria, mas quero que saiba que não vou tolerar insubordinação, amarrada ou não fará o que eu mandar, se não me obedecer saio do sério, e você não vai me querer ver nervoso com você, vai?" Baixo os olhos e aceno com a cabeça negativamente. Sinceramente tinha que me controlar muito, agora meu corpo todo latejava, minha vontade era de pular sobre ele e fazer com que me possuísse imediatamente. Insensível ao meu desejo senta-se a poucos degraus abaixo de onde estou, manda que eu me sente também. Começando o interrogatório:

-Muito bem. Preste muita atenção, porque só vou falar uma vez. – novamente jogou a luz em meus olhos – Você esta lembrada do dia em que transamos?

-Sim.

-O que sentiu?

-Muito desejo, senhor!

-Gostou?

-Sim.

-Voce me quer novamente?

-Sim Senhor, quero muito.

-Daquele dia ate hoje chegou a "se possuir" com suas lembranças?

-Muitas vezes.

-E como foi?

-Geralmente é quando estou no banho, já que estou dormindo na sala e tenho medo de ser surpreendida, mas já aconteceu lá também, de madrugada.

-Descreva como foi.

-Começo me lembrando do senhor fardado, de seu cheiro, lembro de seu gosto e então meu coração acelera, meu corpo estremece e eu sinto a necessidade de tato.

-Continue...

-Lembro de seu peito largo, sua mão sobre mim, de seu beijo, quer que eu mostre?

Ele me deu um sim, apenas com o olhar. Então fecho os olhos e dou vazão aos meus impulsos, sinto uma febre terrível me queimando, passo as mãos pelos seios ainda por cima das roupas, caminho meus toques por minha cintura ate as coxas, sempre alternando momento de leveza e força. Sinto novamente jorrar de dentro de mim a prova do meu desejo, não me agüento e me acaricio o sexo com os dedos. Ele alterna a luz entre meu rosto e minhas mãos, tento ver seus olhos, peço que venha me tocar também, ele não responde, peço então permissão para gozar ele manda que eu espere, que me controle. Chega perto e neste momento tento prende-lo em meus braços, ele facilmente se solta, manda que fique quieta, abre o zíper do meu vestido, saca não sei de onde um cubo de gelo e com ele me tortura quase que mortalmente, percorrendo o cubo em minhas costas pelo caminho da espinha ate o cóccix, volta a minha nuca e o desliza em meus seios, umbigo até que finalmente encontra minhas coxas, alterna agora o cubo gelado com a sua língua quente. Insuportavelmente louco, já que sabia que por onde caminhasse aquele gelo seria seguido de sua língua quente. Infelizmente não suporto mais e me entrego. Assim que me vê relaxada debruça sobre meu corpo depositando nele todo o seu peso, morde minha boca e roça em mim apenas para me mostrar que por sob a farda que ele também estava explodindo. Abro sua calça e o liberto, retribuo seus carinhos com minha boca. Ele abriu sua guarda pra mim. Saímos dali, sorrateiros, feito duas crianças que acabaram de quebrar o pote, em seu apartamento vamos juntos pro chuveiro, ali finalmente pude tê-lo dentro de mim, nos lambuzamos um do outro. Fui dele a noite toda. Talvez nunca mais nos vejamos ou talvez possa qualquer dia destes receber um telefonema dele dizendo que estará na minha cidade e que gostaria de encontrar. O que sei é que hoje quando vejo um belo homem de farda, não tenho mais aquelas fantasias loucas que tinha antes o que sinto agora é saudades.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Hoje não quero sexo...

Quero chegar em casa e encontrar alguém à minha espera,
Ainda que seja para que eu faça o jantar... enquanto me diz como foi o dia.
Que fique do meu lado enquanto eu preparo tudo,
Ainda que seja pra ficar beliscando nas panelas... me fazendo rir.
Que queira dividir o sofá pra ver tv,
Ainda que seja para ficar puxando de mim o cobertor...brincando comigo.
E que me chame pra ir pra cama quando já for tarde da noite,
Ainda que seja pra não ficar sozinho... e me acomode em seus braços.

Agindo assim, terei vontade de fazer amor com ele.

Dea Bernardes

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Peso da Farda


Estava passando férias na casa de uma amiga no Rio de Janeiro, e logo no meu primeiro dia na “Cidade Maravilhosa” vi chegar no prédio onde estava hospedada, provavelmente do trabalho, o homem mais lindo que jamais tive o prazer de ver assim tão próximo, nosso encontro foi na espera do elevador, ele usava uma farda impecável azul baratéia, era moreno, forte, alto, muito bem barbeado e com um perfume marcante que impregnou o ambiente fazendo com que eu não conseguisse disfarçar. Ele abriu a porta do elevador e sem dizer palavra alguma fez menção para que entrasse, ainda bestificada demorei um pouco para entender o sinal, sem graça dei um sorriso tímido e entrei na sua frente, mas uma vez ele apontou para o painel, me fazendo lembrar que deveria marcar o andar, tive um branco... Titubeei, mas enfim consegui, ele ficou ali sem abalo como se sozinho estivesse, sequer um “- Quente hoje não?.“ pra quebrar o silencio. Assim que o Elevador parou no andar ele abre a porta e novamente faz sinal para que eu siga na frente, saio e fico atônica quando percebo que ele caminha bem próximo atrás de mim. De repente pára, passa as chaves na porta ao lado e entra. Eu não acreditei, serei vizinha dele durante os próximos 20 dias. Fui a campo e tirei todas as informações possíveis sobre ele, pouquíssimas por sinal, que era militar (óbvio), que morava sozinho (ótimo), tinha poucas visitas e quase nenhuma palavra com qualquer um do prédio. Estava encantada, aquela farda o transformava em super-herói, vinha sonhando em ser tocada, em despi-lo, em acariciar-lhe todo o corpo másculo, mas ele não dava nenhuma chance de aproximação, era fechado, sempre com cara de poucos amigos, o que o deixava mais charmoso – vale o trocadilho “incorporava a corporação”, e não relaxava nem mesmo fora do quartel. Fui, a partir de então, provocando encontros “casuais” verificando seus horários, suas rotinas, todos os dias me colocava atrás da porta aguardando sua saída para descer com ele, e a noite a caminhar pelo condomínio na esperança de novamente poder usufruir sua companhia até nosso andar. Eu era toda sorrisos e ele sempre sério, limitando-se ao bom dia, ao boa noite e é lógico, me abrindo e fechando as portas. Até que numa manhã, aguardava como sempre os ruídos dele ao sair, mas nada, pensei que talvez estivesse de folga ou pior, que já tivesse saído sem que eu o pudesse tê-lo acompanhado, não aguentei, saí do apartamento devagarzinho para não fazer barulho, cheguei próximo a sua porta tentando ouvir algum som vindo lá de dentro, e quando já estava com os ouvidos colados fui surpreendida por ele, que de um súbito a abriu, dei um grito de susto, mas ele não se abalou, olhou dentro dos meus olhos, chegou bem perto e sem mudar sua fisionomia séria, enfiou a mão na minha nuca segurou forte meus cabelos e disse: ”-Escuta garota! Você por acaso está me vigiando?” Perdi o ar, meu coração disparou, sua boca estava tão perto... podia sentir seu hálito, apoiei minhas mãos em seu peito e pude senti-lo, acho que até fechei os olhos, não conseguia ordenar as palavras, agora minha mente se concentrava naquela mão forte me segurando, me embriagando com seu perfume, tentei ganhar tempo e por fim gaguejei: “-Eu? Não... estava passando... quer dizer ia te chamar...” Ele então me solta dá um passo atrás e me manda entrar, fecha a porta e me passa em revista literalmente, caminhando ao meu redor, me despindo com os olhos, tento começar uma conversa, achava que devia “-Você me desculpe....” mas ele interrompe: “-Senhor!, pra você... Senhor. O que acha que está fazendo? Quer o que de mim?” baixo os olhos e respondo: “ -Sim, Senhor, me desculpe, não sei o que me deu. Me senti atraída pelo Senhor, e queria apenas que me notasse...”, ele ao ouvir minha confissão olhou novamente em meus olhos, pensou um pouco e sentou-se mas não disse nada, apenas olhava. Tenho certeza que naquele momento montava sua estratégia, era treinado para isto em seu trabalho, acostumado a lidar com todo tipo de pessoas, fazia o elo entre o comando e a tropa. Mas eu, incomodada com seu silêncio, viro-me para a porta com a verdadeira intenção de ir embora, foi quando ouvi sua ordem para parar, imóvel sem coragem de olhar para trás fiquei esperando as instruções dele. “-Venha até aqui; Não foi dispensada ainda.” obedeci. Ele sem se levantar de onde estava, me perguntou: “-Você é casada?” eu apenas balanço a cabeça ainda baixa em sinal negativo. Ele continuou: “- Então diga logo o que quer de mim. não tenho o dia todo." Respirando fundo, vou em sua direção, ajoelho-me aos seus pés, e respondo: “- Estou na cidade há uma semana à passeio e desde que te vi, perdão, que o vi Senhor, não tenho conseguido me controlar, durmo e acordo pensando em como seria ser envolvida por seus braços, enquanto caminho ao seu lado, vou me saciando apenas com seu cheio, a princípio achei que fosse por sua farda, sabe que nós mulheres nos sentimos atraídas por ela, mas agora, que estou aqui, posso dizer que já não se trata só disto. Me desculpe não sei ao certo explicar.” Depois de mais alguns instantes o silêncio é quebrado por mais uma ordem, mandou que eu chegasse ainda mais perto, obedeci, ele pega minha mão e sem qualquer cerimônia à leva até o seu colo, estremeci, talvez estivesse prestes a finalmente ser possuída por aquele homem, entendi o recado e lhe fiz um carinho ainda por cima da calça, senti seu sexo pulsando, fixei meus olhos nos dele e como sua subordinada fui buscando o toque de sua pele sob sua farda. Mesmo mantendo aparentemente o seu controle, deixava vez por outra escapar um sussurro, mas continuou ali, "em forma" por muito tempo, me servindo, sem se servir, apenas eu me deliciava em seu membro rígido. Por fim, impôs sua autoridade novamente, mandou que tirasse minha calcinha ficando apenas de vestido, assim que a peça caiu no chão me apanhou pelos cabelos da nuca novamente, colocando-me em uma cadeira, apanhou uma corda, amarrou minhas mãos para trás e minhas pernas separadamente nas pernas da cadeira, deixando meu sexo exposto. Não poderia jamais imaginar qual seria a tortura que sofreria estava tão excitada com sua atitude que comecei a suplicar por ele, queria senti-lo dentro de mim, ele então chega muito perto de meu ouvido manda que me cale, com sua língua úmida, desce por meu pescoço lambendo e chupando como seu eu fosse um pequeno doce que merecia uma degustação calma e minuciosa, respira muito próximo a minha boca, mas sem deixar que eu o tocasse, ele tinha uma missão e iria cumpri-la até o final. Sua língua percorria meu corpo e por algumas vezes me presenteava com algumas mordidas deliciosas, ao mesmo tempo que com seus dedos entrava e sai de mim com maestria, sempre que estava perto do gozo ele parava numa estratégia cruel de me enlouquecer, até que perguntou se eu tinha aprendido minha lição, respondi que sim, ele me sorri, diz que estou pronta, me liberta das amarras e acaricia as marcas que a corda havia me deixado nos pulsos e tornozelos, leva-me em seus braços até o quarto. Vem em minha mente agora uma frase que na época lí e não dei muita importância mas que agora entendia bem, é de um Ex-Sargento da FAB, agora escritor Alamar Régis ''A farda não é uma veste, que se despe com facilidade e até com indiferença - mas uma outra pele, que adere a própria alma, irreversível para sempre". Ele tinha a farda na alma. Fui colocada em sua cama com todo cuidado, me ajudou com o vestido, em seguida tirou também suas roupas, deitou-se ao meu lado me presenteou com o melhor beijo que já ganhei, envolvida nos braços daquele homem que mesmo agora sem a farda ainda era possuidor da mesma autoridade, um homem que com sua atitude sem qualquer vulgaridade me mostrou que bom mesmo é ser submissa de seu homem. Ele foi me beijando, acariciando e me envolvendo como seu eu fosse a única mulher do mundo, penetrou-me de forma única, ficando em minha memória para sempre.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Pede pra sair!!


Por que temos tantos fetiches com homens fardados? Farda é unanimidade entre as mulheres, e está em terceiro lugar no ranking das preferidas. Bom, para me inspirar sobre o assunto e escrever mais um conto, fui a campo tentar descobrir onde tudo começou, em meio a várias pesquisas, estatísticas, fóruns, não consegui chegar ao ponto inicial, mas, levando por base as teorias encontradas e principalmente minha doce imaginação me arrisco a dizer que é o conjunto da obra e não alguma coisa específica. 1º Ponto - A Vestimenta - Mulher adora homem alinhado. Eles normalmente não sabem diferenciar uma roupa pra ir ao cinema no sábado à noite daquela que deve usar no churrasco domingo à tarde na casa dos amigos. A farda deixa o homem elegantíssimo, corpulento e másculo. Tem também o rigor com o asseio, o hábito da barba em dia e dos corpos saudáveis, (Que vale um adendo: corpo saudável não é igual a corpo escultural, quem gosta de homem sarado é gay, mulher gosta de homem forte!) Se não fosse por isto a mulherada iria babar também pelo uniforme do carteiro, do frentista, do caixa do Walmart. 2º Ponto - A Postura - Desde que o mundo é mundo, ouvimos falar sobre a austeridade dos militares que resulta no respeito pelos seus superiores e rigor com seus subordinados. Isto nos remete a imagem do homem dos sonhos, aquele que é correto, protetor, digno, o pai perfeito para nossos filhos, Nos filmes eles são obstinados em seu trabalho, correm perigo o dia todo, mas quando chegam em casa e tiram a arma do coldre, se atiram nos braços das suas mulheres e dão aos seus filhos a educação e disciplina que trazem das academias de policia, mas com uma dose de amor. 3º Ponto - O poder - Manda que eu obedeço! Costumo brincar que adoooro homem bravo! E é por aí, mulher até gosta, às vezes de tomar as rédeas da situação, ficar por cima sabe? Mas nós adoramos quando somos dominadas, mesmo bem sucedidas, desencanadas, economicamente independetes, na cama, a última palavra deve ser dele, o “homem de pegada” é assim, fica dando corda, dando corda até que dá um puxão, e nos deixa sem fôlego. Então ... Acho que é isto, toda mulher merecia ter um Cel Nascimento só pra ela.

Beijos

Dea Bernardes