Estava muito ansiosa, dirigia
finalmente ao encontro do meu amigo em uma hora já estaremos nos falando
pessoalmente. Durante o trajeto fazia um check-list verificando se tudo estava
ok, olhei-me pelo espelho verifiquei o vestido comprado especialmente para o
encontro, floral discreto e deixava à
mostra meus ombros e pernas, um perfume suave e uma sandália de salto, cabelos
presos num coque frouxo deixam cair em meus ombros algumas pequenas mexas.
Já pertinho do hotel enviei uma
mensagem anunciando minha chegada e pedindo que ele estivesse no
estacionamento, ficaria constrangida em pedir que fosse anuncia na recepção, ele
estava ali a trabalho, poderiam haver conhecidos por perto e sinceramente a
intenção era de passar desapercebida, pedido atendido, ele foi a primeira
pessoa que vi ao entrar, senti meu rosto queimar e uma taquicardia fez com que meu
corpo todo tremesse, parei em uma vaga, apanhei minha bolsa meio atrapalhada
pelo nervosismo ficando de cabeça baixa pra tentar me recompor, tinha a
impressão que meus olhos iriam denunciar todo meu pânico, ele, abriu a porta do
carro e estendeu a mão solicito em minha direção, tentando parecer normal
levantei os olhos e abri um sorriso, segurei em sua mão e pensei: “-Que homem é
esse!”.
Durante nossas conversas no WhatsApp
já havia sentido isso, deveria ser um Gentleman, mesmo quando eu me insinuava
para ele, nunca foi vulgar, sempre educado e principalmente respeitoso.
Fui recebida com um abraço forte,
teria ficado ali dentro daqueles braços por horas, era como se fossemos amigos
de muito tempo.
- Que bom que veio... – Disse ele
- Espero que o fato deu ter
viajado 100 km conte pontos a meu favor – respondi rindo tentando quebrar o
gelo.
- Teria ido te ver... mas já te
expliquei minha vida. – Ele.
- Teria viajado 500 km pra te
ver. – Eu.
Me ofereceu seu braço forte eu enlaçada
a ele me senti poderosa, protegida.
Ele chama atenção pelo seu tamanho,
trabalha com segurança pessoal e naquele momento eu era sua protegida, enquanto fazíamos um pequeno tour pela área externa do hotel falamos de tudo um
pouco, futilidades, trabalho e elogios mútuos, parecia estar gostando de mim, sentia
a força de seu braço e sinceramente em alguns momentos nem conseguia me
concentrar no que dizia, queria muito sua amizade, mas queria seus carinhos
também, pode isso? Um amigo 2 em 1, posso ser amiga e ficar com ele, me senti atraída por ele desde
o dia que conheci, por várias vezes imaginei como seria este
momento, fiz inúmeros planos, criei várias expectativas, viajei sozinha imaginando
meu segurança só pra mim. Ele sorria ao falar, tinha a voz grave rouca era um homem
vivido, do tipo que já dispensa muitas formalidades, era amável, terno ao
falar, “Gente, ele fala” rsrsrs – Sinceramente eu já não esperava mais
que um dia iriamos nos encontrar, já tinha me conformado em tê-lo apenas no
virtual, ele tem a vida corrida, vive em função do trabalho e lógico que nas
horas de folga deve ter muita gente pra ver, assuntos particulares pra
resolver, mas, como quem quer dá um jeito e quem não quer dá uma desculpa, ele,
de um jeito prático arrumou um tempo pra mim nas horas de descanso durante o
trabalho mesmo, estava numa cidade vizinha a minha e lá poderíamos finalmente
nos ver entre um compromisso de trabalho e outro.
Hora do almoço e o convite é
feito, mas ele sugere que seja servido no quarto, muito cauteloso me deixa à
vontade para negar e diz que seria apenas uma maneira de conversarmos mais a
vontade, é claro que aceito, não rejeito comida.
Me conduzindo pela cintura ele
mostra o caminho, senti o peso de sua mão tocando meu corpo e aquela
taquicardia me fez estremecer novamente, um misto de tesão, carinho, cuidado e
proteção. Entramos na suíte, ele ajeitou alguma coisa fora de lugar, pediu que
eu ficasse a vontade e me ofereceu água, passei os olhos pelo quarto e me
acomodei. Pela primeira vez escuto o som de sua voz de um modo acústico e
enquanto ele falava sobre seu trabalho, eu bebia suas palavras e via o brilho
de seus olhos ao falar, quis saber mais sobre como tudo começou e também de sua
vida particular, fiz a pergunta que sempre quis fazer, ainda que morresse de
medo da resposta, se era casado, se tinha filhos, enfim, tudo, não que isso àquela
hora fizesse alguma diferença, mas guardadas todas as ressalvas eu precisava
saber onde estava pisando, estava muito curiosa nele e ainda que dali não brotasse
nem uma amizade, precisava saber, e ele disse, respondeu olhando em meus olhos
cada pergunta e no final, depois de terminarmos de comer senti aquele clima de
tristeza em seu semblante, olhando no relógio disse que em algumas horas
precisaria estar pronto para sair, quis saber quanto tempo ainda tinha e que
não gostaria de atrapalhar, ele me respondeu com um sorriso muito malandro,
“-Apenas ... três... horas” – rindo.
Minhas pernas tremeram, senti
pelo tom que depois de meses finalmente seria dele, pelo menos nas próximas
três horas, ele se levantou da pequena mesa onde almoçamos, jogou seu
guardanapo sobre a mesa e veio em minha direção, puxou-me pela mão fazendo com
que ficasse de pé, usou de uma força deliciosa em minha cintura colando meu
corpo ao dele e me beijou, me entreguei aquele beijo demorado enquanto nossas
mãos tateavam um ao outro, depois do beijo ele me colocou de costas, e sem
dizer uma palavra abriu meu vestido o deixando cair sobre meus pés, soltou meus
cabelos, deu vários beijos em minha nuca, passeou sua língua pelo meu pescoço e
mordiscou minha orelha e eu senti meu sexo latejando, fez com que me virasse
de frente novamente e enquanto me beijava eu o ajudava a se desfazer das roupas
que vestia, com suas mãos enormes me puxou pela bunda, pulei em sua cintura me
encaixando numa chave de pernas, passei os braços em seu pescoço e assim colada
novamente em seu corpo fui carregada até aquela cama gigante que esperava por
nos.
Ele conduzia tudo, de alguma
forma teve noção de minha timidez que não sei de onde vem, sou desbocada, fogo
na venta, protegida pela tela do computador falo o que tenho vontade, mas,
quando me vejo no téte-a-téte: Amarelo, até ter intimidade sou um pouco
reservada, bom, tem um ponto culminante em se tratando de homens, sou meio
machista, acho que desde que o mundo é mundo, o macho deve cortejar a fêmea, mesmo
porque o desejo dele é o que ascende o meu e nesse ponto ele tirou dez, tem o
dom da leitura corporal, sabe quando chegar, a hora certa que a guarda está baixa,
qualquer movimento involuntário dava características de meus desejos, de cara
me ganhou ao me imobilizar, como um ninja ele com apenas uma mão prendeu forte
meus dois braços me deixando refém de seus caprichos, quanto mais força eu
usava tentando me esquivar mais presa ficava e assim sem conseguir um fôlego,
gozei pela primeira vez ao sentir sua boca invadindo meu sexo sem qualquer melindre,
ali não haviam preliminares, ele fazia de meu corpo um parque, eu em brasa e
ele sem nenhuma piedade arrancava-me gritos de prazer, não atendia aos pedidos
de deixar-me apenas gozar, tinha agora se transformado num animal viril e
faminto que iria me mostrar que não se deve mexer com quem está quieto, ainda imobilizada, segurou meu cabelo como
quem segura o arreio de uma cavalo bravo, com isso tinha minha obediência e poderia
direcionar-me a seu bel prazer, sentado na cama ele me puxa fazendo com que
fique sobre seu corpo e deliciosamente vai me direcionando pelos cabelos ainda
fazendo com que eu agora seja a provedora das lambidas, então obedeço mais uma
vez, consigo lhe fazer com que me deixe um pouco mais solta e me aproveito para
finalmente sentar vigorosamente em seu pau fazendo com que urrasse de prazer, sem
maiores delongas cavalgo sobre ele enquanto com a ajuda de meus dedos em meu
clitóris tenho outros orgasmos devastadores. Não gosto de nada morno, nada mais
ou menos e ele foi incrível, descobriu que todos morremos pela boca, afinal,
quem dá a boca dá tudo. Sua boca grande passou por todas as partes do meu
corpo, lambidas e chupadas deixaram meu corpo inundado de prazer, em meu sexo
brincou e se divertiu feito criança, hora com força noutras com docilidade, ele
mandava eu obedecia, ele chupava e eu gemia de prazer, ele me comia eu gozava
(várias vezes).
Largados sobre aquela cama
imensa, suados e exaustos, a medida que lembrávamos de um detalhe ou outro,
riamos de chorar, riamos do que deu certo e gargalhamos das posições que não
deram tão certo assim, agua para hidratar e aquela olhada no relógio novamente.
- Ainda posso ficar aqui mais um pouquinho até que tenha que ir me arrumar –
disse ele. Coloquei-me de conchinha e usamos o tempo, agora com uma intimidade
maior, para falar sobre tudo, desejos
conquistas e fantasias, ele tinha muita história pra contar.
Quase que empurrado foi para o
banheiro, afinal de contas, o pontualmente atrasado na história não era ele,
entrou no box e eu ouvi o barulho da ducha, tive a impressão que cantarolava eu
contei até 40 e sorrateira parti para o banho também, abri a porta do box e o
peguei ensaboado dos pés a cabeça, beijei sua boca enquanto seus olhos não
podiam ser abertos tamanho o acumulo de espuma, os dois ali debaixo daquela
agua que brota exclusivamente dos chuveiros dos hotéis, muito sabão e eu
escorria com ele... beijei e me fartei naquele peito como se minha vida
dependesse daquilo, mordi e beijei o quanto pude até ficar de joelhos, tive o
prazer de ter numa altura muito confortável seu pau já duro em minha boca, num
súbito lembrei que esse corintiano terá uma bela imagem pra guardar de sua porquinha
pra sempre, sem mais espuma era pele com pele e nós presos em um espaço
confinado, movidos pelo desejo fomos capazes de uma enrabada que nunca em toda
vida fui conduzida tão facilmente.
Deveria ir embora, mas chovia
muito, já era noite, então ele pediu que ficasse e só pegasse a estrada pela
manhã, eu estava realmente muito cansada, meus músculos já não respondiam aos
meus comandos, achei melhor ficar e deitada em sua cama tive a oportunidade de apreciar vê-lo se preparando para o trabalho, mas dormi antes mesmo que saísse.
Quando acordei e olhei em volta, percebi
que o sol estava nascendo, tive um súbito de lucidez lembrando aos poucos como
fui parar ali, vi meu grandão adormecido
ao meu lado, ele chegou sabe-se lá que horas e não me acordou, entendeu meu
cansaço, fiquei alguns minutos admirando aquela paisagem dormindo de bruços
quase atravessado na cama, passei meus olhos por todo seu corpo como um scaner
para que em outras horas pudesse me lembrar de todos os detalhes, seu semblante
era calmo, dormia o sono dos justos, tinha ombros largos e seu braço era com
certeza maior que minha coxa, as costas mostravam sua força largos na proporção
de seu peito era uma parede deliciosa para escaladas, porto seguro para
qualquer mulher, tinha uma bunda linda, embora estivesse de cuecas não
escondiam a silhueta protuberante neste momento arrebitada só pra mim, coxas
grossas roliças malhadas e aquela panturrilhas bem marcadas, tudo ali era
deliciosamente lindo e harmonioso.
Não sei quanto tempo fiquei ali
contemplando aquele homem que tantas vezes esteve em meus pensamentos mais
quentes, respirei fundo me levantei devagar para não acordá-lo e fui entrando
no chuveiro, deixei cair sobre mim aquela agua abundante que massageava meu
corpo aliviando meus músculos do excesso de força praticados na tarde anterior,
aquela sensação maravilhosa deixada no corpo depois de tantos momentos de êxtase,
fecho os olhos e volto aos momentos de prazer que tivemos, só de lembrar sinto
o tesão voltando, fazendo com que sem conseguir resistir me toque e comece uma
deliciosa manobra de dedos, várias vezes me masturbei pensando nele, mas agora
é diferente, muito mais intenso já que meus instintos tem agora as lembranças
reais do gosto que ele tem, faço movimentos que agora são novos, dada uma ou
outra lembrança de sua língua em mim, gozo forte, gozo delicioso, gozo intenso.
Não pensei duas vezes, afinal de
contas um dia mau dormido poderá ser recompensado mais tarde, não poderia ficar
muito mais tempo com ele e também não tinha certeza se o veria pessoalmente ou
quando seria isso, saí do chuveiro e sem passar pelas tolhas fui direto aos
seus pés, parei pra montar uma pequena estratégia e com o corpo todo encharcado
subi gatinhando na cama, comecei com pequenos beijinhos em seus pés, subi até as
panturrilhas e comecei a lambe-las, primeiro uma, depois a outra, o carinho o
fez acordar de mansinho e aos poucos ele foi percebendo a que minhas intenções
eram as piores naquele momento, sentindo a agua caindo sobre
ele não reclamou, ficou ali parado como um gato recebendo o carinho do seu
dono, eu, alternava agora em beijos lambidas e pequenos chupões, ouvi seu
gemido enquanto subia em sua coxa, muito perto da bunda fiz o caminho inverso e
subi novamente pela outra, ao chegar finalmente onde queria, desbravei
deliciosamente todas as curvas lambia, mordiscava e soprava lentamente, subi e desci
várias vezes da virilha ao cóccix, meus cabelos varreram suas costas deixando
cair sobre elas a agua que propositalmente deixei em mim, fui fazendo devagar o
caminho até sua nuca, ele hora ria noutras horas gemia dando pistas dos lugares
onde deveria ficar por mais tempo, ali de onde estava muito próxima de seus
ouvidos sussurrei que se ganhasse um beijo teria como prêmio minha língua agora
descendo pelo seu peito, ele conseguiu facilmente se virar embaixo de mim, deu
me beijo com desejo lambeu e ainda mordeu gostosamente minha boca, tudo ali
estava molhado e escorregadio, para minha descida, começando pelo pescoço
deixava meu corpo roçando no dele sem
qualquer atrito, de maldade mesmo
cheguei a morder seus mamilos de leve, umbigo ... cintura... e ao chegar
finalmente no proposito da missão a princípio deixei um beijo e outro e mais
outro por toda sua extensão, como quem beija um prêmio valioso, depois parti
para suaves lambidas, minha boca quente contrastava com a agua fria que ainda pingava. Não resisti mais quando
ouvi dele o pedido, queria minha boca chupando bem forte, obedeci meus
instintos e abocanhei com todo o desejo que tinha por ele.
Engraçado como nesses momentos
loucos passam flashes em nossas cabeças, delicioso fetiche com o filme “the bodyguard” que mulher nunca quis
estar nos braços de um guarda costas? O que esse homem maravilhoso faz aqui
comigo? Ele poderia estar com quem quisesse... ter quem desejasse... Que sorte
a minha!
Penso que o assédio recebido pelo
seu cliente é capaz de algumas vezes o fazer achar que algumas mulheres se
aproximam para ter acesso ao REI, rei? Quem é o rei agora? Rei é você Grandão, na música eu sou mais Tim Maia, sabe como é... o rei sacaneou o Tim.
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