- Pode vir. Já tô pronta.
Havíamos programado aquela noite com antecedência, eu tinha pensado em todos os detalhes, feito planos pra que aquela noite fosse maravilhosa, chegamos no motel e eu entrei sozinha na suite, combinamos que ele ficaria no carro ate que eu estivesse pronta. Troquei de roupas, pedi um vinho, enchi a banheira, deixei a mão o óleo para a massagem prometida, espalhei pelo quarto velas e pétalas de rosas, apaguei as luzes e o chamei.
Quando ele abriu a porta do quarto e me passou os olhos maliciosamente de cima abaixo, abriu aquele sorriso lindo e soltou.
-Adorei o sapato!
Eu não acreditei. Caprichei tanto, pensei em cada detalhe, passei uma tarde inteira atrás de um lingerie que estivesse a altura, e ele se pegou no meu sapato, pretinho básico que só foi lembrado porque o conjunto de calcinha que havia comprado era verde e não combinava com mais nada.
Alí tudo mudou. A principio pensava em uma noite romântica, com muito toque, muito beijo, massagem, agora o fetiche era outro, esqueci de toda a produção, nem lembrei do ritual que havia treinado para aquele dia, sobre meus quinze centímetros de salto, sozinha naquele quarto com ele, um torpor me invadiu e senti meu corpo ferver, estava me sentindo poderosa.
Ele conhece meu lado passional e abusa dele deliciosamente. Entrou, bateu a porta, jogou as chaves sobre a mesa, tirou a blusa e depois a calça, sem pressa e sem me olhar, deu um gole no vinho e não disse mais nenhuma palavra, chegou perto e me beijou, como nunca havia feito antes, sem tirar sua boca de mim, foi beijando meu rosto, meu pescoço, minha nuca, puxou meus cabelos com força fazendo com que eu ficasse de costas pra ele, encurralada entre ele e a parede, me senti uma feliz prisioneira, que homem é esse... me deixei ficar.
Havíamos programado aquela noite com antecedência, eu tinha pensado em todos os detalhes, feito planos pra que aquela noite fosse maravilhosa, chegamos no motel e eu entrei sozinha na suite, combinamos que ele ficaria no carro ate que eu estivesse pronta. Troquei de roupas, pedi um vinho, enchi a banheira, deixei a mão o óleo para a massagem prometida, espalhei pelo quarto velas e pétalas de rosas, apaguei as luzes e o chamei.
Quando ele abriu a porta do quarto e me passou os olhos maliciosamente de cima abaixo, abriu aquele sorriso lindo e soltou.
-Adorei o sapato!
Eu não acreditei. Caprichei tanto, pensei em cada detalhe, passei uma tarde inteira atrás de um lingerie que estivesse a altura, e ele se pegou no meu sapato, pretinho básico que só foi lembrado porque o conjunto de calcinha que havia comprado era verde e não combinava com mais nada.
Alí tudo mudou. A principio pensava em uma noite romântica, com muito toque, muito beijo, massagem, agora o fetiche era outro, esqueci de toda a produção, nem lembrei do ritual que havia treinado para aquele dia, sobre meus quinze centímetros de salto, sozinha naquele quarto com ele, um torpor me invadiu e senti meu corpo ferver, estava me sentindo poderosa.
Ele conhece meu lado passional e abusa dele deliciosamente. Entrou, bateu a porta, jogou as chaves sobre a mesa, tirou a blusa e depois a calça, sem pressa e sem me olhar, deu um gole no vinho e não disse mais nenhuma palavra, chegou perto e me beijou, como nunca havia feito antes, sem tirar sua boca de mim, foi beijando meu rosto, meu pescoço, minha nuca, puxou meus cabelos com força fazendo com que eu ficasse de costas pra ele, encurralada entre ele e a parede, me senti uma feliz prisioneira, que homem é esse... me deixei ficar.
Depois daquela submissão momentânea tomo novamente as rédeas da situação, como uma leoa me esquivo de suas mãos e agora sou eu quem consegue dominar, com golpes baixissimos de um prazer que eu sei, ele também não vai resistir.
Nossa noite segue, há momentos em que eu tomo conta, outros me deixo levar, como um jogo diferente, onde ganhar ou perder tanto faz, o importante é jogar.
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