quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Castigo pra quem?

Não me contive e liguei, disse que precisava mostrar uma coisa, ele hesitou um pouco, mas acabou concordando, marcamos pra dali uma hora em uma esquina perto de sua casa.
Era por volta as 11 hs da noite eu estava no lugar combinado, usava um vestido que me modelava todo o corpo e ia ate os pés, perfumada na medida certa, cabelos soltos, dentro do carro a sua espera, ele chegou entrou e sentou no banco do co-piloto, me disse um oi sorrindo e aproximou sua boca da minha querendo um beijo lhe ofereci o rosto e abaixei os olhos.
- Hoje te farei beber do seu próprio veneno – disse – Como pode me deixar assim? Perguntei. Ele sem saber o que dizer esperou que eu concluísse, então continuei...
- Dias e noites se passaram desde que estivemos juntos, não me procurou mais, não retornou meus telefonemas nem e-mails, acho que não estou sendo clara, por isto, hoje resolvi te mostrar o que sinto.
Coloquei-me na sua frente, cheguei muito perto de sua boca, pude sentir sua respiração, não resisti e lhe dei um beijo, me senti estremecer, estendi meu beijo por seu pescoço e chegando em seus ouvidos murmurei baixinho o grande desejo que sentia por ele. Com muito esforço retirei suas mãos que a esta altura já caminhavam debaixo do meu vestido, o prendi no cinto de segurança, acomodei-me em meu banco reclinando um pouco e olhando fixamente em seus olhos lhe fiz um carinho com força por cima de sua calça, pude perceber que ele me queria agora, então lhe dei o castigo:
- Se não sente minha falta, fique aí, apenas olhando, hoje somente eu sairei satisfeita daqui. Quero ver se é tão frio quanto quer que eu imagine.
Deitada em meu banco comecei passando as mãos em minhas coxas me lembrando que foram elas que nos aproximaram, me disse varias vezes que as adorava que eram lindas, ele olhava e eu continuava a acaricia-las subindo de pouquinho em pouquinho por entre elas, fechei os olhos relembrando seu toque, fui levantando o vestido com uma das mãos ao mesmo tempo em que a outra ia me explorando...
A adrenalina estava me queimando, o fato de estar me expondo assim na rua, onde qualquer pessoa poderia me flagrar me deixava mais excitada, puxei de lado minha calcinha e me toquei o sexo com força, nesta hora penso que até gritei, acariciava meus seios quando senti a mão dele em mim, a retirei levando seus dedos até minha boca, provei deles como quem saboreia um doce, meus movimentos iam ficando mais tensos e rígidos, o tesão que sentia exalava no ambiente meu cheiro, coloquei seus dedos dentro de mim, fazendo com que eles me acariciassem e me penetrassem no ritmo que meu prazer exigia, ele estava a ponto de explodir, mas algo o paralisava, talvez aquela cena fosse para ele também tão boa quanto estava sendo pra mim, me segurei o quanto pude, não tinha por quem esperar, me deixei levar e experimentei um prazer que ha muito tempo esperava, talvez o risco de estar quase em publico, talvez porque o publico fosse ele...
Queria mais, queria muito mais, naquela hora minha vontade era de retribuir de todas as formas, era de entregar-me, ainda assim pedi pra que ele saísse do carro, dei a partida e segui em frente, sozinha.

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