quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

“the bodyguard”


Estava muito ansiosa, dirigia finalmente ao encontro do meu amigo em uma hora já estaremos nos falando pessoalmente. Durante o trajeto fazia um check-list verificando se tudo estava ok, olhei-me pelo espelho verifiquei o vestido comprado especialmente para o encontro,  floral discreto e deixava à mostra meus ombros e pernas, um perfume suave e uma sandália de salto, cabelos presos num coque frouxo deixam cair em meus ombros algumas pequenas mexas. 
Já pertinho do hotel enviei uma mensagem anunciando minha chegada e pedindo que ele estivesse no estacionamento, ficaria constrangida em pedir que fosse anuncia na recepção, ele estava ali a trabalho, poderiam haver conhecidos por perto e sinceramente a intenção era de passar desapercebida, pedido atendido, ele foi a primeira pessoa que vi ao entrar, senti meu rosto queimar e uma taquicardia fez com que meu corpo todo tremesse, parei em uma vaga, apanhei minha bolsa meio atrapalhada pelo nervosismo ficando de cabeça baixa pra tentar me recompor, tinha a impressão que meus olhos iriam denunciar todo meu pânico, ele, abriu a porta do carro e estendeu a mão solicito em minha direção, tentando parecer normal levantei os olhos e abri um sorriso, segurei em sua mão e pensei: “-Que homem é esse!”.
Durante nossas conversas no WhatsApp já havia sentido isso, deveria ser um Gentleman, mesmo quando eu me insinuava para ele, nunca foi vulgar, sempre educado e principalmente respeitoso.
Fui recebida com um abraço forte, teria ficado ali dentro daqueles braços por horas, era como se fossemos amigos de muito tempo.
- Que bom que veio... – Disse ele
- Espero que o fato deu ter viajado 100 km conte pontos a meu favor – respondi rindo tentando quebrar o gelo.
- Teria ido te ver... mas já te expliquei minha vida. – Ele.
- Teria viajado 500 km pra te ver. – Eu.
Me ofereceu seu braço forte eu enlaçada a ele me senti poderosa, protegida.
Ele chama atenção pelo seu tamanho, trabalha com segurança pessoal e naquele momento eu era sua protegida, enquanto fazíamos um pequeno tour pela área externa do hotel falamos de tudo um pouco, futilidades, trabalho e elogios mútuos, parecia estar gostando de mim, sentia a força de seu braço e sinceramente em alguns momentos nem conseguia me concentrar no que dizia, queria muito sua amizade, mas queria seus carinhos também, pode isso? Um amigo 2 em 1, posso ser amiga e ficar com ele, me senti atraída por ele desde o dia que conheci, por várias vezes imaginei como seria este momento, fiz inúmeros planos, criei várias expectativas, viajei sozinha imaginando meu segurança só pra mim. Ele sorria ao falar, tinha a voz grave rouca era um homem vivido, do tipo que já dispensa muitas formalidades, era amável, terno ao falar, “Gente, ele fala” rsrsrs – Sinceramente eu já não esperava mais que um dia iriamos nos encontrar, já tinha me conformado em tê-lo apenas no virtual, ele tem a vida corrida, vive em função do trabalho e lógico que nas horas de folga deve ter muita gente pra ver, assuntos particulares pra resolver, mas, como quem quer dá um jeito e quem não quer dá uma desculpa, ele, de um jeito prático arrumou um tempo pra mim nas horas de descanso durante o trabalho mesmo, estava numa cidade vizinha a minha e lá poderíamos finalmente nos ver entre um compromisso de trabalho e outro.
Hora do almoço e o convite é feito, mas ele sugere que seja servido no quarto, muito cauteloso me deixa à vontade para negar e diz que seria apenas uma maneira de conversarmos mais a vontade, é claro que aceito, não rejeito comida.
Me conduzindo pela cintura ele mostra o caminho, senti o peso de sua mão tocando meu corpo e aquela taquicardia me fez estremecer novamente, um misto de tesão, carinho, cuidado e proteção. Entramos na suíte, ele ajeitou alguma coisa fora de lugar, pediu que eu ficasse a vontade e me ofereceu água, passei os olhos pelo quarto e me acomodei. Pela primeira vez escuto o som de sua voz de um modo acústico e enquanto ele falava sobre seu trabalho, eu bebia suas palavras e via o brilho de seus olhos ao falar, quis saber mais sobre como tudo começou e também de sua vida particular, fiz a pergunta que sempre quis fazer, ainda que morresse de medo da resposta, se era casado, se tinha filhos, enfim, tudo, não que isso àquela hora fizesse alguma diferença, mas guardadas todas as ressalvas eu precisava saber onde estava pisando, estava muito curiosa nele e ainda que dali não brotasse nem uma amizade, precisava saber, e ele disse, respondeu olhando em meus olhos cada pergunta e no final, depois de terminarmos de comer senti aquele clima de tristeza em seu semblante, olhando no relógio disse que em algumas horas precisaria estar pronto para sair, quis saber quanto tempo ainda tinha e que não gostaria de atrapalhar, ele me respondeu com um sorriso muito malandro, “-Apenas ... três... horas” – rindo.
Minhas pernas tremeram, senti pelo tom que depois de meses finalmente seria dele, pelo menos nas próximas três horas, ele se levantou da pequena mesa onde almoçamos, jogou seu guardanapo sobre a mesa e veio em minha direção, puxou-me pela mão fazendo com que ficasse de pé, usou de uma força deliciosa em minha cintura colando meu corpo ao dele e me beijou, me entreguei aquele beijo demorado enquanto nossas mãos tateavam um ao outro, depois do beijo ele me colocou de costas, e sem dizer uma palavra abriu meu vestido o deixando cair sobre meus pés, soltou meus cabelos, deu vários beijos em minha nuca, passeou sua língua pelo meu pescoço e mordiscou minha orelha e eu senti meu sexo latejando, fez com que me virasse de frente novamente e enquanto me beijava eu o ajudava a se desfazer das roupas que vestia, com suas mãos enormes me puxou pela bunda, pulei em sua cintura me encaixando numa chave de pernas, passei os braços em seu pescoço e assim colada novamente em seu corpo fui carregada até aquela cama gigante que esperava por nos.
Ele conduzia tudo, de alguma forma teve noção de minha timidez que não sei de onde vem, sou desbocada, fogo na venta, protegida pela tela do computador falo o que tenho vontade, mas, quando me vejo no téte-a-téte: Amarelo, até ter intimidade sou um pouco reservada, bom, tem um ponto culminante em se tratando de homens, sou meio machista, acho que desde que o mundo é mundo, o macho deve cortejar a fêmea, mesmo porque o desejo dele é o que ascende o meu e nesse ponto ele tirou dez, tem o dom da leitura corporal, sabe quando chegar, a hora certa que a guarda está baixa, qualquer movimento involuntário dava características de meus desejos, de cara me ganhou ao me imobilizar, como um ninja ele com apenas uma mão prendeu forte meus dois braços me deixando refém de seus caprichos, quanto mais força eu usava tentando me esquivar mais presa ficava e assim sem conseguir um fôlego, gozei pela primeira vez ao sentir sua boca invadindo meu sexo sem qualquer melindre, ali não haviam preliminares, ele fazia de meu corpo um parque, eu em brasa e ele sem nenhuma piedade arrancava-me gritos de prazer, não atendia aos pedidos de deixar-me apenas gozar, tinha agora se transformado num animal viril e faminto que iria me mostrar que não se deve mexer com quem está quieto,  ainda imobilizada, segurou meu cabelo como quem segura o arreio de uma cavalo bravo, com isso tinha minha obediência e poderia direcionar-me a seu bel prazer, sentado na cama ele me puxa fazendo com que fique sobre seu corpo e deliciosamente vai me direcionando pelos cabelos ainda fazendo com que eu agora seja a provedora das lambidas, então obedeço mais uma vez, consigo lhe fazer com que me deixe um pouco mais solta e me aproveito para finalmente sentar vigorosamente em seu pau fazendo com que urrasse de prazer, sem maiores delongas cavalgo sobre ele enquanto com a ajuda de meus dedos em meu clitóris tenho outros orgasmos devastadores. Não gosto de nada morno, nada mais ou menos e ele foi incrível, descobriu que todos morremos pela boca, afinal, quem dá a boca dá tudo. Sua boca grande passou por todas as partes do meu corpo, lambidas e chupadas deixaram meu corpo inundado de prazer, em meu sexo brincou e se divertiu feito criança, hora com força noutras com docilidade, ele mandava eu obedecia, ele chupava e eu gemia de prazer, ele me comia eu gozava (várias vezes).
Largados sobre aquela cama imensa, suados e exaustos, a medida que lembrávamos de um detalhe ou outro, riamos de chorar, riamos do que deu certo e gargalhamos das posições que não deram tão certo assim, agua para hidratar e aquela olhada no relógio novamente. - Ainda posso ficar aqui mais um pouquinho até que tenha que ir me arrumar – disse ele. Coloquei-me de conchinha e usamos o tempo, agora com uma intimidade maior, para falar sobre tudo,  desejos conquistas e fantasias, ele tinha muita história pra contar.
Quase que empurrado foi para o banheiro, afinal de contas, o pontualmente atrasado na história não era ele, entrou no box e eu ouvi o barulho da ducha, tive a impressão que cantarolava eu contei até 40 e sorrateira parti para o banho também, abri a porta do box e o peguei ensaboado dos pés a cabeça, beijei sua boca enquanto seus olhos não podiam ser abertos tamanho o acumulo de espuma, os dois ali debaixo daquela agua que brota exclusivamente dos chuveiros dos hotéis, muito sabão e eu escorria com ele... beijei e me fartei naquele peito como se minha vida dependesse daquilo, mordi e beijei o quanto pude até ficar de joelhos, tive o prazer de ter numa altura muito confortável seu pau já duro em minha boca, num súbito lembrei que esse corintiano terá uma bela imagem pra guardar de sua porquinha pra sempre, sem mais espuma era pele com pele e nós presos em um espaço confinado, movidos pelo desejo fomos capazes de uma enrabada que nunca em toda vida fui conduzida tão facilmente.
Deveria ir embora, mas chovia muito, já era noite, então ele pediu que ficasse e só pegasse a estrada pela manhã, eu estava realmente muito cansada, meus músculos já não respondiam aos meus comandos, achei melhor ficar e deitada em sua cama tive a oportunidade de apreciar vê-lo se preparando para o trabalho, mas dormi antes mesmo que saísse.
Quando acordei e olhei em volta, percebi que o sol estava nascendo, tive um súbito de lucidez lembrando aos poucos como fui parar ali, vi meu grandão adormecido ao meu lado, ele chegou sabe-se lá que horas e não me acordou, entendeu meu cansaço, fiquei alguns minutos admirando aquela paisagem dormindo de bruços quase atravessado na cama, passei meus olhos por todo seu corpo como um scaner para que em outras horas pudesse me lembrar de todos os detalhes, seu semblante era calmo, dormia o sono dos justos, tinha ombros largos e seu braço era com certeza maior que minha coxa, as costas mostravam sua força largos na proporção de seu peito era uma parede deliciosa para escaladas, porto seguro para qualquer mulher, tinha uma bunda linda, embora estivesse de cuecas não escondiam a silhueta protuberante neste momento arrebitada só pra mim, coxas grossas roliças malhadas e aquela panturrilhas bem marcadas, tudo ali era deliciosamente lindo e harmonioso.
Não sei quanto tempo fiquei ali contemplando aquele homem que tantas vezes esteve em meus pensamentos mais quentes, respirei fundo me levantei devagar para não acordá-lo e fui entrando no chuveiro, deixei cair sobre mim aquela agua abundante que massageava meu corpo aliviando meus músculos do excesso de força praticados na tarde anterior, aquela sensação maravilhosa deixada no corpo depois de tantos momentos de êxtase, fecho os olhos e volto aos momentos de prazer que tivemos, só de lembrar sinto o tesão voltando, fazendo com que sem conseguir resistir me toque e comece uma deliciosa manobra de dedos, várias vezes me masturbei pensando nele, mas agora é diferente, muito mais intenso já que meus instintos tem agora as lembranças reais do gosto que ele tem, faço movimentos que agora são novos, dada uma ou outra lembrança de sua língua em mim, gozo forte, gozo delicioso, gozo intenso.
Não pensei duas vezes, afinal de contas um dia mau dormido poderá ser recompensado mais tarde, não poderia ficar muito mais tempo com ele e também não tinha certeza se o veria pessoalmente ou quando seria isso, saí do chuveiro e sem passar pelas tolhas fui direto aos seus pés, parei pra montar uma pequena estratégia e com o corpo todo encharcado subi gatinhando na cama, comecei com pequenos beijinhos em seus pés, subi até as panturrilhas e comecei a lambe-las, primeiro uma, depois a outra, o carinho o fez acordar de mansinho e aos poucos ele foi percebendo a que minhas intenções eram as piores naquele momento, sentindo a agua caindo sobre ele não reclamou, ficou ali parado como um gato recebendo o carinho do seu dono, eu, alternava agora em beijos lambidas e pequenos chupões, ouvi seu gemido enquanto subia em sua coxa, muito perto da bunda fiz o caminho inverso e subi novamente pela outra, ao chegar finalmente onde queria, desbravei deliciosamente todas as curvas lambia, mordiscava e soprava lentamente, subi e desci várias vezes da virilha ao cóccix, meus cabelos varreram suas costas deixando cair sobre elas a agua que propositalmente deixei em mim, fui fazendo devagar o caminho até sua nuca, ele hora ria noutras horas gemia dando pistas dos lugares onde deveria ficar por mais tempo, ali de onde estava muito próxima de seus ouvidos sussurrei que se ganhasse um beijo teria como prêmio minha língua agora descendo pelo seu peito, ele conseguiu facilmente se virar embaixo de mim, deu me beijo com desejo lambeu e ainda mordeu gostosamente minha boca, tudo ali estava molhado e escorregadio, para minha descida, começando pelo pescoço deixava meu corpo roçando no dele  sem qualquer atrito,  de maldade mesmo cheguei a morder seus mamilos de leve, umbigo ... cintura... e ao chegar finalmente no proposito da missão a princípio deixei um beijo e outro e mais outro por toda sua extensão, como quem beija um prêmio valioso, depois parti para suaves lambidas, minha boca quente contrastava com a agua fria que ainda pingava.  Não resisti mais quando ouvi dele o pedido, queria minha boca chupando bem forte, obedeci meus instintos e abocanhei com todo o desejo que tinha por ele.
Engraçado como nesses momentos loucos passam flashes em nossas cabeças, delicioso fetiche com o filme “the bodyguard” que mulher nunca quis estar nos braços de um guarda costas? O que esse homem maravilhoso faz aqui comigo? Ele poderia estar com quem quisesse... ter quem desejasse... Que sorte a minha!
Penso que o assédio recebido pelo seu cliente é capaz de algumas vezes o fazer achar que algumas mulheres se aproximam para ter acesso ao REI, rei? Quem é o rei agora? Rei é você Grandão, na música eu sou mais Tim Maia, sabe como é... o rei sacaneou o Tim.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

1º Des “Encontro”.









Nos conhecemos num site de relacionamentos em maio de 2014, até treinamos alguns encontros mas uma terrível incompatibilidade de horários não nos favorecia, mas aí, na época da Copa do mundo nos refazendo ainda a fatídica derrota “7x1” resolvemos que nos veríamos sim. Foi então  que...


...22h23 21 de ago - Eu: Vc quer ir na construvale comigo? Mas vou logo avisando... não pense que vai encontrar uma linda mulher, meus amigos me adoram sou legal e tenho muito humor, mas beleza... rsrsrs


23h15 21 de ago - Ele: Fazendo propaganda por antecipação rsrs .acho que já disse que a maior beleza de uma mulher é a inteligência e VC  possui perspicácia e inteligência de sobra. Logo, quero te ver , construção OK.


23h25 21 de ago – Ele: Depois claro numa cobertura vendo as luzes cidade rsrs Quero te ver com feira ou sem feira importante e VC entendeu? onde te encontro e que horas?


23h31 21 de ago - Eu: Moro próximo ao vale sul As oito na entrada da feira? Estou nervosa, será que vai gostar de mim? Me sinto como aquelas adolescentes.


23h36 21 de ago - Ele: OK as 20 hs ne? As 8 vamos de pijama. Rsrs Hora que termina nos decidiremos pode terminar na segunda. Rsrd  Não antecipa desejos tesão empolgação paixão temos etapas a cumprir e desafios a superar. guarde o fôlego para a convivência apressada rsrs


23h41 21 de ago - Eu: Eu?? Tô quieta aqui!!


23h43 21 de ago - Ele: Deu recaída agora rsrsrs Beijos ate amanha. Não faz biquinho não combina com VC  linfa dengosa beijo


23h44 21 de ago - Eu: Hahaha tava gostando... Da uma olhada no tamanho da conversa de hj...


23h47 21 de ago - Ele: Rsrs vai pro guines book assim


17h10 22 de ago - Ele: Linda vou chegar as 21 hs tudo bem? beijos nos  cantinhos dos lábios seus.


19h14 22 de ago - Eu: Tudo certo... Precisando de mais tempo só dar um toque. Bj


19h28 22 de ago - Ele: Chegarei no horário Combinado cheio de toques rsrs. Desta noite em diante será ate a nossa eternidade, Amanha já terá seu breakfest na caminha avisa seus filhos beijos. Quando tirar seus óculos ai pode pirar a vontade. Rsrs


20h34 22 de ago - Ele: Me arrumando procurando a capa do Superman criptônita RS


20h44 22 de ago - Eu: Se chegar com a cueca por cima da calça, finjo que não te conheço ok? Rsrsrs


20h44 22 de ago - Ele: Rsrs palhacinha linda


Enfim chegou a hora! Marcamos as 21:00 hs na feira; Eu passei o dia nos preparativos, cabelo, pés, mãos, virilha (rsrsr), desmontei meu guarda roupas tentando achar um look cabível já que tinha que ser confortável para um tour numa feira e elegante/sensual para um primeiro encontro, salto alto SEMPRE e uma lingerie linda novinha em folha, não que eu tenha saído de casa com más intenções, mas, vai que rola um clima... preciso estar preparada. Afinal depois de tanto tempo vou encontrar com um homem de verdade, desses que já não existem mais, gentil, com uma pitada de humor sarcástico, exigente com seus gostos e palavras.


Mal coloco os pés na entrada ainda tentando visualizar o guichê para a troca da credencial, percebo que um homem me observa, cara de quem espera por alguém, trocamos os primeiros olhares nos reconhecemos, ele se aproxima com um sorriso lindo e chegando bem pertinho pergunta: - É você blogueira? Eu não sei como consegui pronunciar que sim... vinha dele um perfume enlouquecedor, era forte, macho Alpha, estilo clássico, tinha uma voz um tanto rouca, um peito largo, me senti miúda ao seu lado, uma presa deliciosamente indefesa e assim que toquei sua mão senti minhas pernas tremerem, aproximou ainda mais e deixou em mim um beijo delicioso.


Caminhamos por toda feira e ele me conduzia tocando minhas costas bem abaixo da cintura, como se manobrasse meus passos pelos stands, onde parássemos tinha sempre uma observação interessante, ele estava realmente a vontade, conhecida tudo, falava sobre tudo e eu babava pensando: O que um homem desses faz no POV? Aiiii que mãos fortes. Isso deve ser pegadinha, ele é casado, meu Deus que Homem! Não sei ele se percebeu, mas, automaticamente arrebitava a bunda na intenção de sentir ainda mais forte sua mão contra meu corpo.


- Vamos pra onde agora? Ele perguntou; E eu, sincericida, sem nem pensar, disse que não tinha fome alguma, que gostaria mesmo era conversar em um lugar tranquilo. Ele sorriu malicioso e soltou. Posso te levar pra um lugar tranquilo? – Pode. Respondi com o mesmo ar, não era bem esse o lugar tranquilo que eu estava sugerindo mas me deixei levar, pensei que se ele me propôs é porque gostou de mim, caso contrario me levaria embora e pronto. Abriu a porta do carro, esperou que eu me acomodasse e a fechou, me senti tremer, então um milhão de coisas passam na minha cabeça... e se for um bandido (lindo)? E se for um tarado (gostoso desse jeito)? Meu Deus tô perdida e agora? Dei um suspiro fundo, pedi ajuda aos meus protetores espirituais e tentei relaxar um pouco.


No caminho um silencio horrível se deu, talvez ele também estivesse com os mesmos pensamentos que eu, talvez seja a famosa insegurança pré-sexo que meus amigos contam, enquanto ele dirigia pelas ruas da cidade com o trajeto já definido eu o observava com o canto dos olhos, subia e descia o olhar em cada detalhe... seu perfil másculo, a marca da barba em seu rosto, seu peito e ombros largos... naquelas mãos que durantes alguns instantes me indicavam o caminho e me fazia sentir uma enorme sensação de proteção, agora pousam suavemente sobre o volante, ele pilotava o carro com segurança e maestria, desejei que suas mãos percorressem meu corpo, parei pra observar suas coxas e percebi que ele observava as minhas também, tive o ímpeto de lhe fazer um carinho na nuca, mas me contive com o susto de sua voz de repente dizendo – Chegamos! Aceita passar umas horinhas neste lugar “tranquilo” comigo? Eu apenas sorri e aceitei com aceno.


Entramos numa luxuosa suíte, me senti dentro de uma pagina de revista de decoração, enquanto eu caminhava curiosa pelo ambiente ele pega o telefone e olhando pra mim pergunta: - Você toma vinho? Tem alguma preferência? Eu: - Sim, tomo, aceito o que escolher. E continuo meu tour pelo quarto tentando controlar meu nervosismo. Ele se coloca mais a vontade... abre alguns botões da camisa, dobra um pouco mais as mangas, eu tento acompanha-lo, deixo sobre uma cadeira minha bolsa, tiro os sapatos e me sentei sobre um de meus pés, numa cama king instalada ali, tentando controlar o tremor que sentia nas pernas. O vinho chega rápido ao contrario dele que aparenta não ter pressa nenhuma, abre a garrafa com requintes de um sommelier , inspeciona tudo, me serve uma taça generosa e enquanto vamos bebendo, falamos de algumas futilidades e novamente aparece aquele maldito silencio...  ele me olha e pergunta: - Esta nervosa? -Muito! Respondo de pronto, ele entorna o restante de vinho que ainda tem na taça... recolhe a que está na minha mão e as deixa próximas da cama, senta-se logo atrás de mim  e eu, sentindo agora que ele esta prestes a colocar aquelas mãos em mim dou aquele suspiro “a la Hortência” fecho os olhos e aguardo.


Passando as mãos pelos meus cabelos os ajeita fazendo com que caiam para frente, deixa livre meus ombros, é quando sinto suas mãos me massageando... firmes... fortes... precisas,  penso que não vou e não quero resisti-lo, a minha mente vêm as questões machistas sobre a transa no primeiro dia e tals, mas eu não tenho mais idade pra mimimi, se tenho vontade posso me permitir, já perdemos tanto tempo, só não gostaria deixar uma má impressão, já que nos conhecemos num site de relacionamento e lá a maioria está a procura de sexo, apenas sexo., mas olha isso ?? Como vou resistir? Me encosto no seu peito jogando minha nuca contra sua boca, ele roça sua barba por ali, mordisca minhas orelhas lambendo o caminho entre uma e outra, suas mãos agora descem pelo meu braço e enroscam na minha cintura ele puxa meu corpo contra o dele e dois pensamentos me vêem a cabeça, “ele não tem pressa...” e “mais um pouco vai estar me penetrando...” eu sinto meus poros exalando suor me deixando totalmente úmida como se eu houvesse acabado de sair de uma maratona, taquicardia, êxtase, tesão e os mesmos pensamentos... Ele não tem pressa... logo logo estará dentro de mim... Ele coloca sua mão sob a minha querendo que eu lhe mostre o caminho, eu ao contrario dele tenho fome, pressa e vou conduzindo sua mão na direção do meu sexo, quero que me toque, ele ainda brinca em minha nuca mas sua mão já desta dentro da minha calcinha dedilhando meus lábios externos e torturando os internos que a essa altura estão duros e encharcados pulsando contando os segundos para serem explorados... enfim, penetra seus dedos em mim, um misto de sensações me tiram  folego e me fazem urar de prazer, ele também tem uma breve reação de descontrole ao me perceber tomada de prazer e força seu pau contra mim, mostrando o quanto ele está duro, sinto com perfeição o volume que ele guarda ainda dentro de suas roupas, ele coloca e retira seus dedos de mim os fazendo percorrer meus caminhos internos e quentes, faz manobras com seus dedos que me deixam desesperada, rebolo em sua mão involuntariamente, ele hora me assanha, hora me contem e eu não quero que ele pare, quero gozar e dou pistas a ele que os retira bruscamente, choramingo pedindo que não pare, busco sua mão novamente, seguro com força  levo seus dedos ate minha boca chupo e os lambuzo conduzindo molhados rapidamente de volta a me explorar em segundos estou de volta rebolando sobre eles, desta vez ele me incentiva e com seus lábios em meu ouvidos me dá a sonhada permissão para o gozo, obedeço e meu grito ecoa pelo quarto. Me deixo cair ... ofegante buscando controlar a respiração a gente está só começando. Finalmente ele se levanta me põe em pé na sua frente embrenha seus dedos embaixo dos meus cabelos e busca com sua boca a minha, o beijo não foi frenético, ele começa beliscando meus lábios com os dele, alternando entre chupar e mordiscar cada pedacinho da minha boca. só então começa um processo crescente como se a quisesse comer e come mesmo me tirando o ar, um beijo nunca recebido antes, sem desgrudar seus lábios dos meus ele começa a me despir... volta a perder a pressa e calmamente vai deixando cair as pecas uma a uma, eu volto a imaginar que em pouco tempo iria senti-lo dentro de mim, vou induzindo a tirar suas roupas também, ele me conduz ao centro daquela cama gigantesca, peço que me deixe cheira-lo ele aceita, eu me acomodo sobre seu corpo buscando por mais um beijo, beijo que faz o caminho inverso ao dele. De dentro pra fora solto sua língua assim que consigo sugar seus lábios, roço eu agora meu rosto em sua barba e venho chupando seu corpo levemente ate finalmente ser apresentada ao seu peito, mamo literalmente e de quatro agora venho gatinhando em ré sobre ele descendo o  caminho que me leva aquele pau duro que seguro com firmeza em minhas mãos. Lambo suas bolas... alternadamente ate que encontro uma maneira de junta-las  dentro da minha boca Faço em seu sexo um caminho circular devagar mais sem muitos rodeios, tenho muita fome e quando finalmente termino todo o reconhecimento do território daquele homem, finalmente ouso abocanha-lo inteiro, sim agora e ele quem sofre, ouço seus gemidos e isso me anima a ser mais voraz e sugar com mais força, Ele está gostando e me diz isso várias vezes, percebeu que suas palavras são meu combustível, de onde estou procuro sua fisionomia, preciso vê-lo se contorcer, lhe dou um breve instante de refazimento, não que eu seja boazinha... mas porque preciso dele ainda duro por mais algum tempo, e volto a brincar em suas bolas ao mesmo tempo que uma de minhas mãos trabalham penetrando em mim, desço ainda mais... além de suas bolas deixando minha saliva escorrer para em seguida ir busca-la, ele urra novamente, por pouco não se entrega ao gozo e me tira dali, também ele prefere prolongar um pouco mais aquele momento, é quando venho me encaixando... me deixando cair suave e gostosamente em seu pau latente, preciso desesperadamente prolongar essa sensação com sangue frio vou controlando essa decida milimetricamente, não satisfeita com a velocidade que involuntariamente aumenta volto ou ponto inicial e começo a descida novamente, torturando deliberadamente aquele homem, eu enquanto manobro aquela sessão não me privo dos meus dedos que está massageando meu clitóris, peço que me deixe gozar antes e que apenas observe, então, começo uma breve cavalgada desta vez sem a destreza de conseguir minimizar as subidas e descidas contidas antes, a ponto de explodir não me contenho gozo alí louca e rapidamente, já que meu homem sofre a tortura de mais uma vez se conter e ainda aguardar sua vez... Outra vez peço apenas alguns segundos, seu premio virá. Vou me arrastando faceira sobre seu corpo alcanço sua boca e a beijo novamente continuo o caminho esfregando meu suor no dele ate fazer com que meu sexo encontre sua boca ele chupa e bebe todo aquele mel que brotou em mim, deixo que fique por ali e ele me invade com sua língua, de novo meus dedos cariciam meu clitóris ate que gozo outra vez, agora em sua boca. Já quase não sinto minhas pernas e com muito  esforço  me posiciono de quatro apoiada nos cotovelos deixando minha bunda bem arrebitada. – Agora você é meu dono... venha gozar dentro de mim. Calmamente ele se de coloca de joelhos bem atrás de mim, lubrifica seus dedos em sua própria saliva vem penetra-los cuidadosamente em meu rabinho oferecido como presente, brinca neles um pouco como quem ajeita guloseimas num pequeno pote, assim, sentindo que não me machucaria vem empurrando seu pau cirurgicamente, pelo espelho posso ver suas reações... ele admira o presente, acaricia e vem penetrando vagarosamente me fazendo relaxar ao ver sua conduta, - - Fica tranquila, falou, sem tirar os olhos dali, estou indo bem devagar. Eu observando cada gesto percebo seu carinho e aponto o caminho livre. Vou sentindo como se me fosse rasgando internamente, ate que relaxei totalmente e novamente quis me tocar, incentivei para que deixasse que seus instintos dessem a velocidade desejada e ele veio... aquele homem estava entregue, só então conheci sua pressa, ouvia alto o bater de nossas carnes, sentia forte a pressão de uma de suas mãos já que com a outra ele me puxa os cabelos ajudando na firmeza e ajuste dos movimentos simultâneos. Gemidos altos dele, choramingos meus, urrou como um leão ao gozar e eu penso que cheguei a gritar...


... ele ainda encaixado em mim cai desfalecido sobre meu corpo, escorregando em nosso suor que se mistura trazendo a toma um terceiro cheiro que exala o quarto todo, que ficará na lembrança para sempre, insubstituível, inconfundível, cheiro de que não vamos nos resistir nunca mais, cheiro de que em poucos dias estaremos novamente entrelaçados numa outra cama qualquer, cheiro de quero mais.


Dea Bernardes










quinta-feira, 9 de abril de 2015

"Ainda Bem"


Multilogia


Nestes dias tenho tido uma real necessidade de escrever, já que não tenho escrito diretamente por força das circunstancias, vou substituindo um vicio por outro, “So por hoje!”, Preciso seguir em frente “só por hoje" .



Dona dos mais loucos devaneios resolvi fazer uma multilogia, colocando sobre a minha perspectiva  “despirocada” como teria sido cada um dos encontros como se fossem a primeira vez, esses devaneios de ficção tem apenas uma pitada de verdade que só eu sei qual é, vai ficar uma delicia... Serão vários primeiros encontros, vários primeiros beijos e na medida em que o tempo for passando e aumentando o numero de desencontros vão aumentando também o desejo as intimidades.

 

Boa leitura! Espero que gostem.

 

Dea Bernardes

domingo, 5 de abril de 2015

Homem Gentil





Poderia ser um João Qualquer, mas não, chegou de cara um que fosse Gentil.
Onde todos os homens costumam chegar e abusar, esse Homem chega só pra me animar.
Poderia ter me usado quando quisesse, mas não, esse Homem foi sempre respeitoso mesmo quando eu apelava pela sensualidade.
Justo eu! Desacreditada que ainda, nos dias de hoje, pudesse ainda existir Gentilezas, fui formada pelos ogros que a vida sempre me apresentou.
Ele seguramente teria aberto a porta do carro pra eu entrar e também recusado minha contribuição pra dividir a despesa do bar.
Me aqueceria com sua jaqueta, talvez  quisesse caminhar de mãos dadas debaixo da maior lua já vista e se sentindo seguro do meu querer, quem sebe ate me daria um beijo daqueles que nos tiram o folego

Poderia ser um Joao Bobão, mas não, chegou super- informado.
Onde alguns vem cuspindo gírias e palavrões, esse Homem solta frases doces que me remetem a uma vontade de devorar tantos livros quantos sejam necessários para que nunca nos faltem assuntos.
Poderia ter usado do efeito divertido de piadas toscas apenas pra descontrair, que nada, ele é econômico e certeiro, consegue tirar meus segredos e inspirar luxuosas fantasias em mim.
E eu, que sempre digo que perco o amigo pra não perder a piada, com ele, varias vezes fiquei sem palavras.
Ele com certeza me teria contado sobre as viagens que já fez pelo mundo, e declamado poemas de Vinicius de cor.
E com muito carinho e olhos brilhantes de entusiasmo me ensinaria detalhes arquitetônicos que eu jamais imaginei que existissem.
 
Poderia eu, ter chegado na vida deste Homem mais cedo, quando ele ainda traçava os planos pro futuro e ter sido o alicerce para suas conquistas.
Ingressados juntos na Universidade, ajudado na escolha de seu primeiro carro ou lhe ter dado filhos pra amar.
Logo eu, que nunca tive grandes ambições, que desisti da Faculdade de Direito assim que soube que seria mãe e me anulei quando imaginei que seria malsucedida na tarefa de administrar filhos x trabalho x estudo.
Com toda certeza hoje seria sua fã incondicional, sua parceira de vida e com meu Homem estaríamos entrelaçados num confortável sofá, ainda enamorados, lembrando de nossas dificuldades passadas e de quanto éramos felizes.
Ele teria me ensinado tudo sobre vinhos e artes, eu teria lhe dito todos os dias sobre meu amor e o quanto seria feliz por lhe ter ao meu lado.

Ainda posso chegar na vida deste Homem mais tarde, quando ele já estiver maduro o bastante para não se importar com minha pouca cultura.
Compartilhando comigo o descanso merecido de uma vida inteira de trabalho duro e ainda se orgulhar de minhas futuras conquistas em minha carreira tardia.
Reunir orgulhoso ao redor de uma farta mesa de domingo, os seus e os meus filhos e quem sabe ainda nossos netos, numa reunião barulhenta e muito divertida.
Eu serei neste dia a mulher mais feliz mundo, farei pro meu Homem  o lar mais acolhedor que ele sequer imaginou, serei sua admiradora, sua amante, sua cúmplice e lhe serei fiel ate o fim.
Ele se sentira honrado e ira me querer ao seu lado sempre, fara planos pra nossa velhice e ainda que seus braços doam um pouco, fara questão que minha cabeça adormeça sobre eles todos os dias...

Dea Bernardes

sábado, 31 de maio de 2014

Papo Quente


De todas as fantasias que as mulheres têm, o ponto de partida é o fato de se sentir desejada, daí partem as outras, daí começam brotar ideias para encontros às escondidas, daí o gosto pelo perigo e o de ser possuída com força, com muita vontade... Desejo é a fonte de alimentação vital, como se somente daquela boca fosse capaz de obter a única maneira de manter-se vivo. Sem desejo, mulher não faz nem miojo.
Com ela não foi diferente, sua carência nunca foi de amor propriamente dito, no fundo sente falta de saber que é desejada por um homem, sentindo-se desejada é atiçada a cometer as mais loucas aventuras com a simples finalidade de aumentar o desejo.
Quando se conheceram numa rede social, trocaram poucas palavras, um oi, nada sabiam um do outro, tinham amigos em comum apenas, só com o passar dos tempos, já com mais liberdade o papo foi esquentando e Ana foi se sentindo cada vez mais atraída por Roberto, palavras doces, excitação fluindo, hormônios a mil, pronto acabou o sossego.
Em pleno horário de trabalho Ana tinha repentes loucos de tesão, ela enviava mensagens cheias de péssimas intenções e era correspondida prontamente com respostas picantes gostosamente colocadas. Ela tremia, sentia taquicardias fulminantes ao ponto de várias vezes ter que masturbar-se no lavado do escritório.
Numa dessas conversas teclando cada qual de sua casa, sem qualquer obstáculo ou testemunha, foram alimentando mais o instinto, Ana já pronta pra dormir acomodada em sua cama e Roberto completamente largado no sofá de sua sala, ele sempre gentil, a principio perguntou sobre seu dia e contou uma ou outra passagem do dia dele, fazendo-a rir e relaxar. Logo em seguida, sem conseguir segurar o ímpeto natural de seus desejos mais íntimos, foram detalhando, cada um a seu modo o que mais lhes proporcionava prazer... Ele expôs seu lado viril oferecendo sua boca como maior troféu, ela tremeu, ele dizia o quanto gostava de beijos molhados que começariam em sua nuca e faria sua língua percorrer seu corpo todo, ela por sua vez, confessou que seu maior prazer estava justamente em proporcionar prazer ao parceiro, que chegaria a gozar apenas em vê-lo gemer de prazer.
O celular toca e ela vê um numero desconhecido, deixa tocar algumas vezes, principio não pensava em interromper seu papo, ele então escreve: “-Não quer me atender?” Seu peito dispara... ela tremula a duras penas consegue atender e soltar um “-Olá!”.
Que voz é essa... pensava ela, completamente desconhecida e maravilhosamente familiar, já deixou de lado o notebook que estava em seu colo, ajeitando-se mais confortavelmente na cama. Sorviam cada um as palavras do outro, sintonizaram uma conversa nova num tom suave sobre uma banalidade qualquer. Foi Ana quem entrou no assunto e disse o quanto gostaria que Roberto estivesse ali ao alcance de suas mãos, ele sussurrou em seu ouvido que bastava que fechasse bem os olhos e ele estaria, foi o que ela fez.
- Se esta aqui, pode sentir minha respiração como esta forte?
- Eu sinto, quero que continue de olhos fechados umedeça seus lábios e passe a ponta de seus dedos suavemente sobre eles, sinta como se eu estivesse passando meus lábios nos seus... Sinta agora que caminho minha boca por seu pescoço... deixando uma leve chupada em sua nuca...

Ana obedecia percorrendo o caminho com a ponta de seus dedos, ele podia sentir seus suspiros do outro lado da linha, ela pede que ele não pare e continue percorrendo seu corpo...
Roberto agora pede que se deite de lado e se diz deitado atrás dela, avisa que sua língua percorre suas costas ao mesmo tempo que suas mãos massageiam seus seios. Ana geme alto ao mesmo tempo que, talvez por instinto, procure aquelas mãos no seu corpo... Agora, volta e meia ela enfia suas mãos entre as pernas sentindo o pulsar de seu sexo latente... Roberto caminha suas mãos em suas pernas... coxas... bunda e avisa que sua língua está neste momento entranhada dentro dela. Ana pede quase num choro que ele a penetre, ele dá as ordens mas que seja devagar, autoriza a entrada de dois dedos... pergunta como esta se sentindo... sugere que use um  pouco de força e escuta seu grito de tesão do outro lado da linha, um gozo redentor maravilhoso. Ana, ofegante vai se refazendo aos poucos e sorri pra si mesma.
Ela diz que gostaria de sentir seu gosto, que precisa beija-lo e que continuará o caminho pelo seu peito... cintura... que jsente seu cheiro, hora beijando, hora mordiscando e sempre lambendo, desceu até sua coxa dando meia volta por entre as pernas, diz que achou o que procurava e que esta latejando novamente. Lambeu suas bolas e subiu lambendo demoradamente ate o topo, passou a língua ao redor da cabeça de seu pau duro a pulsante, poderia ficar horas ali, se não fosse a vontade maior de sentar e cavalgar sobre ele, Ela ouve os seus apelos do outro lado da linha, pedindo que ela não pare, e que vai gozar logo. Ela pede calma, diz que antes precisa tentar abocanha-lo inteiro. Ana escuta seu urrar serra os olhos e mais uma vez se deixa gozar como se aquele homem estivesse dentro dela.
Silencio.
Nenhuma voz se ouve... apenas o barulho de duas respirações ofegantes.
Refeitos trocam sorrisos cúmplices, trocam um boa noite... e desligam.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Vamos teclar?


- Oi lindo!
- Oi minha gata!
- Estava mesmo pensando em você.
- Tem se masturbado linda?
- Esta tarde… Aproveitei um momento sozinha e me masturbei.
- Hummmmm…
- Usei o meu brinquedinho Zezé, ando cansada dos meus dedos, kkk…
- …kkk
- Fiquei concentrando a vibração, diferentes níveis, ele tem cinco, só no clitóris. Foi bom!
- Deve ter sido, mas é muito solitário.
- Acho que o Zezé dá pra brincar junto, só ainda não tive a sorte de achar um parceiro. Estar sozinha tem dessas coisas.
- E o que faria com o Zezé acompanhada?
- Ah… O que deixaria que fizessem com ele em mim, quer dizer?
- Sim… O que seria?
- Tenho uma fantasia, nunca fui vendada e nem amarrada, mas fantasio assim.
- Amarrada e vendada?
- Sim, e então, ter meu corpo explorado por ele em vibrações diferentes. Massageando axilas, mamilos, clitóris, dupla penetração… Estas coisas…
- Hummmm, isso me deu idéias, mas pensei em algo melhor.
- E o que pensou?
- Te colocar de bruços na cama, vendar seus olhos, amarrar os pulsos à cabeceira dela, mas sem machucar. Afastar suas pernas e atar cada tornozelo ao pé da cama, pedindo que arrebite bem a bunda pra mim.
- Olha que esta situação assim, exposta, já me excita, viu?
- A mim, excita até imaginar…
- Ia usar o Zezé?
- Não, ia usar meu pau.
- Como? Diga em detalhes…
- Imagino te roçar o corpo com ele, como se pincelasse você. Tornozelo, panturrilha, a curvinha do joelho, ir subindo pela coxa… Parar em suas coxas, macias, sinto um tesão danado em imaginar esfregar ele nelas….a sensação é ainda mais gostosa que nas pernas
- Eita que isso está ficando bom, mas ia me dar um desespero estar amarrada…
- …hehehe
- Só em imaginar a cena estou com vontade de me tocar. Deu um arrepio aqui…
- Não, por favor, não se toque. Pelo menos não agora. Apenas leia, e imagine, como se estivesse realmente impossibilitada, com as mãos atadas…
- Ok, continue…
- Chegando à tua bunda, roçaria de leve, para depois enfiar o pau no vão entre as carnes, mas sem introduzir…
- PQP, mas você é sádico… hehehe. Eu estaria rebolando safadamente na inútil tentativa de me roçar em alguma coisa. Provavelmente iria pedir que me comesse… hehehe.
- … hehehe. Não sou sádico, e sim, seria bem difícil não atender ao teu pedido, mas ia ser um tesão te ouvir pedindo que te penetrasse. Tua bunda me dá um tesão foda… Tenho vontade de te comer amarrada assim como está… Mas me seguro firme… pois quero te fazer gozar só de tesão, te melar gostoso, roçar minhas bolas em tua bunda.
- … risos. Ainda continuo com vontade de me tocar aqui.
- Segure a vontade um pouco mais, meu pau também está duro igual pedra e pulsando… risos.
- Ok, continue que o negócio está bom… Estou com a xota piscando e muito melada aqui, afffff
- Enquanto esfrego meu pau entre sua bunda… Minha língua instintivamente procura suas costas e dou uma lambida de baixo pra cima… Do inicio das costas até sua nuca, com a língua bem pra fora, sinto você arrepiar, eriçar os pelinhos.
- Ah, impossível não arrepiar né? Arrepiei, aqui…
- É hora de te virar de frente, você quer?
- Claro! Risos… Estou muito encharcada aqui.
- Neste momento eu soltaria os teus tornozelos e cuidadosamente te viraria o corpo, te colocando de barriga pra cima, ainda com as mãos atadas e tornando a atar seus tornozelos. Assim eu teria a visão dos teus belos seios à mostra e a xoxota aberta pra mim. E te dou a opção de escolher se quer continuar vendada ou não.
- Prefiro continuar vendada, quero só sentir.
- Puta merda . Meu pau tá doendo aqui… risos.
- E eu doida para me tocar, você não tem noção, a calcinha está empapada.
- Espera… Contigo deitada, mãos amarradas e vendada. Aproximo meu pau do teu rosto. você abre a boca instintivamente, esperando receber ele… mas eu brinco com você, te provoco. Passo a cabeça dele melada de tesão em teu queixo, bochecha, até tocar em seus lábios de leve…
- Nossa, que doido… Salivei aqui, que delicia!
- Sim é bem doido este tesão que dá assim… Sei que você saliva de vontade, isso me excita, mas fico brincando um pouco mais. Sei que você quer mamar, chupar, mas resolvo descer…
- Hummmm…
- Desço com meu pau, dessa vez pincelando teus seios, mamilos, roçando a cabeça dele em teu mamilo durinho, você ri…
- risos… Acredite, aqui meus mamilos estão duríssimos, que safada…
- Vou descendo mais, esfregando meu pau pelo umbigo, barriga, o tesão é tanto que melaria todo o teu corpo.
- Hummm...
- Não resisto e enfio o pau duro no vão entre as tuas coxas, roçando os teus pelos.
- Está peludinha, sabia? Do jeitinho que você gosta.
- Encaixo a cabeça do pau bem no teu clitóris, fico ali, roçando, pra você gozar assim. Aí começo a pincelar com meu pau, para cima e para baixo, como se estivesse pintando seu grelinho… Vou esfregando com a cabeça do meu pau pra cima e pra baixo… Aumentando a pressão e o ritmo.
- Putz… O negócio está sério aqui, hein? risos… Antes eu disse que iria implorar pra você me comer? Agora eu tenho certeza!!! risos.
- risos… Neste momento eu te soltaria as mãos. Sinta-se com as mãos livres agora.
- Hummm, safado… Mãos livres… Quer que me masturbe pra você?
- Sim
- Arreganhando bem a xoxota?
- Humhummm…
- E mostrando bem o grelinho pra você…
- Isso!
- Delícia… Posso me masturbar aqui?
- Deve!
- Então continua escrevendo aí… risos. O negócio está bom.
- Vai se tocando pra mim, esfregando o grelinho que deve estar bem durinho. Pense que estou te olhando, vendo você se satisfazer diante de mim. Admirando como você se toca gostoso. Estou com a boca cheia d’água. Doido pra cair de boca em tua xota cabeludinha. Mas prefiro subir, teus seios me chamam, morro de tesão em mamá-los. Mamo teus seios admirando você se tocar. Chego a sentir o cheiro de xoxota no ar… é bom demais…
- Ai…
- O que foi?
- … Que coisa doida… Gozei muito intenso aqui, muito…
- Jura que foi tão forte assim? Nossa, meu pau tá muito duro de tesão aqui.
- Olha… . estou há tempos sem gozar assim, viu? Estou molinha… Nem vi o tempo passar …
- … Você não tem noção do quanto eu sonho mamar teus seios, minha boca enche d’água só em imaginar.
- …
- Oi…
- Só que terei que ser egoísta, amei o gozo, mas olha a hora? Tenho que acordar cedo amanhã.
- Risos… sem problemas.
- Eu preciso tomar banho, só cheiro a xoxota aqui… risos.
- Ok, vai tomar teu banho e descansar, fico feliz de ter de levado a este gozo hoje. Não se importa comigo.
- Um beijo.
- Outro.

sábado, 29 de outubro de 2011

Toda mulher gosta de apanhar. Todas não, só as normais. “Nelson Rodrigues”.


Depois de alguns dias nem nos lembramos mais o motivo, só sabemos que estamos magoados, que esperamos um pedido de desculpas. Está cada um pro seu lado, quando não há outro remédio e um assunto importante tem que ser resolvido tem sempre a opção do torpedo: “A conta vence hj”, “Sua mãe telefonou, retorna.” Ou ainda, “Dá pra pegar meu livro que está com sua amiga?”. Muitas vezes por impulso chegamos até a discar seu numero pra contar um fato engraçado ou nos voltamos pra fazer um comentário instintivamente esquecendo que estamos sem nos falar ainda.
No limite do saco cheio esperamos o momento propicio pra dar o bote e partir pra chantagem emocional: “Se você não tivesse feito aquilo, hoje eu certamente teria de lembrando...” ou “Da pra fazer o favor de desligar esta porcaria, não estou conseguindo me concentrar aqui., se o espírito do outro lado também estiver no limite é a hora do choque, falamos sem pensar, muitas vezes palavras que cortam o coração e que com certeza vamos nos arrepender de tê-las dito no dia seguinte.
Foi assim que começou... Período difícil eu muito irritada e ele também, cada um com seus problemas e por um motivo qualquer vem a discussão, as brigas, as cobranças, as ofensas, depois o arrependimento, a saudade e a raiva por sentir saudades, a vontade de voltar atrás e raiva de novo, a falta dos papos e mais raiva ainda. Eu perco a cabeça, tenho vontade de voar no seu pescoço, bater sua cabeça contra a parede que é pra ver se ele me entende...
Quando cheguei em casa ele não estava, mas a bagunça deixava claro que já tinha passado por ali, durante o tempo em que fazia as coisas voltarem pro seus lugares ia arquitetando e ensaiando tudo aquilo que precisava dizer, estava engasgada, tudo volta a cabeça nesta hora e a sede de vingança fica poderosa, o sangue ferve. Bastou ouvir as chaves na porta pra que eu começasse meu ataque de fúria, batendo portas, panelas, chutando algumas coisas que ainda estavam no caminho. Ele odeia isto, e não suportando a provocação vem tirar satisfações, eu retruco, mas ele insiste acha que está certo, não concorda comigo em nada, nossas palavras vão tomando um rumo perigoso, exaltados e já num tom muito mais alto que o normal, ele ironiza, percebo que se continuar falando certamente vou magoa-lo profundamente e tenho que moderar as palavras e me calar, isto me deixa louca, me sinto impotente, mas como posso magoar o homem que amo? tenho ódio de mim agora, num impulso avanço contra ele esmurrando seu peito, mas ao me ver tentando agredi-lo ri de mim e mobiliza meus dois braços com apenas uma mão me desafiando.
Com muito esforço consigo me soltar procurando em minha volta algo que possa atirar sobre ele e encontro: livros, cinzeiro, controle remoto até uma inocente almofada (faz me rir) nesta hora não importa, o que tiver a mão voa mesmo, como sou péssima na pontaria intensifico na quantidade, de cada dez objetos pelo menos dois acertam o alvo. Esquivando-se de tudo ele parte pra cima de mim enquanto me abaixo pra pegar qualquer outra coisa ele me segura, desta vez com força e com raiva, seus olhos se arregalam na intenção de me amedrontar, mas nada... Eu o encaro e continuo a me debater, meus pés estão livres ainda, tento vários pontapés com muita força, mas nenhum onde queria, ele continua tentando me mobilizar e por mais que seja forte, nesta hora é muito difícil, transtornado, me acerta um tapa na cara que me congela incrédula e me deixa mortificada, como pode? Este filho da puta me bateu, aos berros eu o chamo de covarde, olhando firme em seus olhos pergunto se ele agora se lembrou que é macho, porque a quinze durmo com uma “lady” e continuo dizendo que se ele fosse homem mesmo, ainda que brigados, instintivamente teria ao menos tentado me comer enquanto estivesse dormindo. Pude ver o ódio em seus olhos, ele nunca imaginou ouvir isto de mim. Sussurrou quase que babando de raiva “-Quem não é homem aqui?” No mesmo tom o encarei e repeti: “Vo-cê-não-é-ho-mem...”. Ele tomou distancia e me deu outro tapa na cara desta vez com muito mais força, e disse: “-Vou te mostrar quem não é homem.” Me jogou no chão, eu fiquei meio paralisada de medo, ele abriu suas calças e as deixou cair ate os joelhos, me puxou pelos cabelos com muita força e mandou que eu o chupasse, poderia machuca-lo se quisesse, mas na hora nem pensei nisto, estava amedrontada, nunca o tinha visto tão bravo, então obedeci e comecei a fazer um oral meio mecânico ele não satisfeito, me segurando muito forte pelos cabelos gritava comigo mandando que eu fizesse direito, com força e com mais vontade, ele estava mesmo me machucando e enquanto eu fazia o que me mandava, gritava comigo, dizia que eu era uma vadia e que ele não estava gostando, que se fosse mulher de verdade faria melhor, lhe chupei então como nunca, coloquei tudo em minha boca, como se tivesse que mostrar que sei perfeitamente fazer e muito bem feito. Naquela hora não sei o que se passava em minha cabeça, as coisas ficaram confusas, será que no fundo estava gostando? Que ódio! Ele estava me machucando, sempre que tinha alguma oportunidade o empurrava querendo fugir ou talvez querendo que ele usasse mais força... Conduzindo-me pelos cabelos fez com que eu ficasse de quatro, gritava agora que ele era mesmo um covarde, colocou meus braços pra trás e me segurou pelos pulsos com uma das mãos, fiquei apoiada em meus joelhos e ombros, completamente dominada, levantou mais minha saia, rasgou minha calcinha como se ela fosse de papel me deixando completamente exposta, naquela posição ele batia forte na minha bunda, deixando as marcas de seus dedos, sempre me fazendo lembrar quem era o homem naquela casa, me rebatendo e xingando com ódio senti que não tinha como escapar, seu único ato de misericórdia foi ter cuspido nas mãos e me lubrificando antes de me penetrar de uma só vez, sem dó nem piedade. Senti uma dor terrivelmente deliciosa, como pode? Meu homem se mostra o mais macho de todos e eu morrendo de tesão não relutava mais, ele tirava e mandava eu pedir pra colocar novamente, enquanto não ouvia um pedido convincente espancava minha bunda, livrou meus braços pra me puxar hora pela cintura hora pelos cabelos, meus pedidos já eram outros, pedia que não parasse e suplicava que me fizesse gozar, ele respondia me penetrando com muita força, enlouquecida e sedenta consegui me virar, alcançar sua boca e beija-lo e como vingança mordia seus lábios enquanto cravava minhas unhas em suas costas fazendo com que ficasse grudado em mim não o deixando mais sair do meu corpo. Gozei histericamente mesmo, muito forte, gritei de prazer, ao me ver em pleno êxtase e ofegante tentando tomar todo o ar possível gozou sobre meu corpo praticamente desfalecido, urrando feito um leão. Exaustos e mais cúmplices do que nunca, ele volta a ser terno, enxuga minhas lágrimas e percebe sem que eu diga que elas nada têm a ver com a dor, sim com o momento mágico que tivemos, nada ensaiado como costuma acontecer com as fantasias que sempre procuramos desenhar e botar em pratica, ainda no chão ele se recostou no sofá me enlaçou em seus braços me deixando descansar em seu peito, lugar que considero meu verdadeiro porto seguro.