quinta-feira, 26 de maio de 2011

Adoro Homem Bravo.



Somos um casal feliz, com muita química em tudo, especialmente na cama, adoro meu homem e sei bem que ele também me curte muito. Mas tinha um assunto a ser resolvido, ele sempre me pedia sexo anal, e nesta hora eu travava, não sou pudica, pelo contrario, se tem uma coisa que não entra em nosso quarto é pudor, era medo mesmo. Ele gosta de um sexo forte, é macho alpha, coisa bruta, que eu adoro, mas como se tratava de anal, gelei, por várias vezes tentei, falei sobre os meus argumentos, que tinha que ser mais paciente e carinhoso mas ele não entendia, chegava a ficar mesmo muito bravo comigo, nesta hora era ruim pros dois, eu, não conseguia satisfazê-lo e me sentia culpada, ele com certeza também não ficava bem, diante da minha negativa sentia-se rejeitado.


Tantas foram nossas tentativas frustradas que eu comecei a pesquisar sobre o assunto e a internet me ajudou muito, lá encontrei de tudo, de bizarrices a cenas de amor intenso deliciosos com o ato. Fiquei muito excitada com tudo e principalmente, também eu, já estava querendo muito experimentar, mas como poderia explicar tudo isto sem correr o risco de uma nova briga? ... Achei então uma maneira de ser ouvida.

Comecei os preparativos, comprei um lingerie daqueles que nem se precisa tirar de tão pequeno, um gel, lógico, e uma bebidinha especial, comecei o dia com um beijo longo pela manha e segui o dia todo mandando mensagens deliciosas com promessas de que ele teria uma noite maravilhosa, mas sem dar pistas do que eu realmente iria aprontar.

A noite chegou e eu estava me sentindo mesmo muito gostosa naquela lingerie preta, ele chegou mais cedo, eu já esperava por isto e o aguardava já dando uns goles e estrategicamente recostada no sofá, ele já a ponto de bala parou bem perto e quis posar de voyeur um pouco, admirando tudo o que via, tirou de minhas mãos o copo e de um gole só tomou tudo. Meu homem que normalmente é de poucas palavras e cara sisuda, era agora meu refém sua fisionomia me dizia isto.


Chegou com calma, nem acreditei como quem esta preste a comer um doce raríssimo e pretende belisca-lo muito devagar pra prolongar o prazer, embrenhou seus dedos pelos cabelos de minha nuca e me deu um beijo quente e doce, forte e cheio de desejo. A principio deixei que ele ficasse a vontade no sentido de “dedilhar” tudo, mas logo fui dando as cartas, me posicionei sobre ele e como quem propõe uma brincadeira, fui tirando meu sutiã muito sensualmente mostrando aos poucos meios seios, assim que me livrei totalmente fiz dele algemas e prendi suas mãos voltadas para trás, ele não reclamou, sabia que hoje eu havia prometido algo diferente então com certeza deixa-lo imobilizado fazia parte disto.


Assim que tive certeza de que ele não escaparia dali comecei minha tortura... Como numa massagem sensual esfregava meu corpo no dele, usando seios, mãos, lábios, língua, coxas, bumbum, o fiz gemer alto como nunca havia feito antes, eu estava “possuída” tinha total domínio da situação era a dona da noite e esta posição de comando eu realmente não conhecia, de repente parei, ele com certeza imaginou que fosse hora de desamarra-lo, ledo engano, foi nesta hora que pude realmente mostrar a que vinha, sentei-me em seu colo ficando de costas para ele, queria que visse com toda clareza o que iria fazer, segurei seu sexo e o pus brincando onde sempre foi o seu desejo, muito devagar, ao mesmo tempo em que meus dedos me penetravam pela frente, minha musculatura tremia em espasmos que beiravam à dor, mas eu não queria parar. Era muito tesão, um tesão que para mim era inédito, esqueci completamente o medo, a confiança que tinha que tudo seria no meu ritmo e no meu limite facilitava demais, a cada tentativa que eu fazia, ia um pouquinho mais fundo, sei que gozei ali várias vezes e só parei quando pude senti-lo em grande parte dentro de mim, ele que não suportou mais gozou o gozo dos reis, urrou alto. Foi maravilhoso! Depois de desamarra-lo ele se voltou bruscamente contra mim, segurando muito forte meus pulsos me olhava diferente, assustada, perguntei se tinha ficado muito bravo, ele sorriu, manso e com carinho me beijou, me levou pra cama, mais cúmplice do que nunca.

2 comentários:

  1. Hummm, gostei!!!!!!!

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  2. Não é meu perfil usar"amarras" ou subterfugios sejam quais forem.
    Sexo tem que ser compartilhado, sem medos e preconceitos. O clima que favorece o ato é o interior. A mulher e o homem exalam um odor que só é perceptível quando há sintonia entre ambos.
    Enquanto não houver essa sintonia do "eu quero" e "você quer" não haverá satisfação sexual seja qual for a modalidade. Esse conto mostra que a preparação foi para ela; pois ele já a desejava de qualquer maneira.
    Gostei.

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